Um país só vai pra frente com estímulo a produção e investimentos nos setores produtivos. O governo optou por incentivar o consumo e alavancar a economia artificialmente assim. Não podia dar outra: Neste ano já se foram mais de 100 mil postos de trabalho na industria paulista e 350 mil no setor da construção. Outros setores começam a demitir em massa.
A política de desenvolvimento foi tão ridícula que mesmo na época onde havia emprego, eram massivamente empregos de baixa qualidade. O buraco estava sendo cavado a passos largos, mas muita gente preferiu ignorar a verdade.
Hoje, os empregos de maior qualidade que também necessitam de profissionais de melhor qualidade são em número muito pequeno. Ao mesmo tempo que um câmbio desvalorizado pode contribuir com exportadores brasileiros, o custo de produção é muito alto, o que torna o produto brasileiro muito caro e numa das pontas dessa cadeia, os empregos e a valorização dos profissionais são sacrificados.
Nesta semana, um atacadista abriu algumas vagas para uma de suas lojas e formou-se uma fila com milhares (sim, milhares) de pessoas, como há muito tempo não se via. As empresas varejistas já estão sentido fortemente a queda de vendas. Podemos até exemplificar o caso da a empresa Magazine Luiza, onde sua dona defendeu ferozmente a política econômica do governo e agora foi obrigada a fechar várias lojas e demitir funcionários.
Preparem-se, antes de melhorar, vai piorar muito.
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