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IBGE acaba de divulgar os números do desemprego no Brasil. Os dados são da
PNAD-Contínua (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio – Contínua). A
pesquisa aponta uma pequena melhora em relação ao trimestre anterior, mas uma
piora em relação ao mesmo período de 2016.
São
13,3 milhões de pessoas desempregadas segundo essa metodologia do IBGE. Esses
números escondem ainda um grande número de pessoas desempregadas ou em empregos
precários. Sugiro a leitura dos artigos aqui publicados anteriormente ( artigo1 , artigo2 , artigo3 ) sobre as metodologias de pesquisa de desemprego.
Embora
a economia esboce alguma melhora, a situação do país é muito difícil,
principalmente em relação aos empregos. Por mais que a economia melhore e
tenhamos um crescimento sustentável o reflexo sobre os empregos ainda vai
demorar muito para ser significativo. Há muitas indefinições no cenário
econômico e caos no cenário político, que implodiram a credibilidade do país e
escancararam a baderna em que estamos. São poucos os investidores que se
arriscam a caminhar nesse terreno.
Sempre
lembramos aos nossos leitores que não poderá haver melhora nos níveis de
emprego se não houver crescimento econômico, não por meios artificiais, mas sim
de forma sustentável.
Só
nos resta torcer por dias melhores.
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