Os atuais indicadores
econômicos apontam para uma rudimentar melhora na economia. Todavia, essa
melhora está relacionada com o fator credibilidade, que mesmo ainda não
consolidado, a troca de governo já chamou a atenção de investidores e produtores.
O novo governo interino tem demonstrado a intenção de corrigir o rumo da
economia, mas há obstáculos como o total descontrole das contas públicas,
rombos gigantescos nas finanças, indefinição política, aparelhamento das
instituições públicas e corrupção. Bilhões de dólares estão represados para
serem investidos no país, mas só serão aplicados quando boa parte desses
obstáculos for removida.
A Indústria apresentou
uma pequena melhora na produção, mas insuficiente para estancar o aumento no
desemprego. Muitas empresas, embora comecem a aumentar sua produção, não têm
condições de contratar. Muitas ainda estão demitindo. Podemos dizer que ainda
estamos numa curva de aumento do desemprego. Há algum tempo avaliamos que mesmo
que a economia voltasse a se desenvolver, o reflexo positivo no mercado de
trabalho demoraria a aparecer. Os últimos números apontados pelo IBGE para o mês de julho ainda registarm aumento do desemprego.
A parte ruim dessa
situação a qual nos encontramos é que antes de meados de 2017 não haverá
impacto significativo na retomada do emprego. A parte boa é que começaremos a
sair do buraco onde nos deixaram.