ANO XVII
ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
A FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS
Hoje pela manhã ouvi no rádio um comentário do excelente jornalista Gilberto Dimenstein, onde um empresário, dono de um tradicional restaurante de São Paulo, reclamava da dificuldade em contratar bons profissionais capacitados. É sabido que há realmente a falta de profissionais capacitados e até mesmo pessoas preparadas para ingressar ou permanecer no mercado de trabalho de forma adequada. Sabe-se também que esse problema existe por diversos fatores. Começa pela falta de educação formal, pela qualidade do ensino, pela cultura, pelo crescimento da economia sem que as estruturas crescessem na mesma proporção e claro na capacitação e qualificação técnica de cada profissional.
Se pensarmos em curto prazo, não teremos respostas para solucionar alguns desses fatores acima, mas alguma coisa pode ser feita. O Poder público oferece gratuitamente cursos de capacitação profissional, porém não tem capacidade para atender a toda a demanda e grande parte da população não tem condições de pagar por cursos técnicos, profissionalizantes ou de capacitação.
Penso que neste ponto algo pode ser feito, mas não sem a ajuda daqueles que utilizam a mão de obra. Algumas empresas entenderam esse momento e investem na capacitação e preparo de pessoas que podem tornar-se colaboradores de sua empresa. Porém, a maioria quer o profissional pronto e não investe na formação. Muitos alegam que não o fazem porque depois de preparado, o profissional vai para outra empresa e perdem o investimento. Ora, isso é uma coisa inerente ao mercado de trabalho!
Uma rede de pizzarias está formando profissionais para o setor e sabe que boa parte das pessoas capacitadas irá buscar oportunidades fora dessa rede. Mais do que preparar profissionais para suas lojas, ela está preparando para o mercado e isso só tem conseqüências boas. Se mais empresas pensassem assim, além de cumprirem com sua responsabilidade social estarão colaborando com o crescimento da economia. O dono daquele restaurante que comentei lá no início poderia colaborar formando os seus ajudantes de cozinha, os cozinheiros, os garçons e cumins. Todos ganhariam.
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