ANO XVI

ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Capital Human Report 2013 e 2015. O Brasil cai no ranking de qualidade da Força de Trabalho

Há exatamente dois anos, o FEM – Forum Econômico Mundial, divulgou o primeiro relatório sobre Capital Humano (Capital Human Report - 2013), envolvendo 122 países. O estudo avaliou 4 pilares principais: Educação, Saúde e Bem Estar, Força de Trabalho e Emprego e Ambiente Favorável. Cada um desses pilares continha algumas subdivisões avaliadas individualmente.


No ranking geral - 2013, o Brasil ficou apenas com a 57ª posição.

Veja quadro abaixo com a posição em cada pilar estudado:



Como podemos observar, o pilar Educação é o que apresenta situação mais crítica e isso tem influência direta na qualidade do trabalhador e em como seu trabalho pode gerar riquezas para o país.

O Brasil teve outras notas que ficaram bem abaixo da sua média geral, por exemplo:
·         Facilidade de encontrar profissional qualificado, ficou com a 101ª posição.
·         Em acesso a educação básica ficou em 69º lugar.
·         Acesso a Internet nas escolas: 88ª posição
·         Qualidade do sistema educacional: 105ª posição
·         Mortalidade Infantil: 64ª posição
·         Saneamento básico: 71ª posição

Como estará o Brasil hoje, em 2015?

 Está assim: 



No Capital Human Report – 2015, o Brasil ocupa a posição 78. A lista em 2013 envolvia 122 países e agora em 2015, são 124 paises. Apenas 2 a mais. Portanto, podemos afirmar que o Brasil despencou nesse ranking em apenas 2 anos.

(os links levam aos relatórios originais, em inglês) 




quarta-feira, 30 de setembro de 2015

BRASIL TEM A PIOR POSIÇÃO DA HISTÓRIA NO RANKING DE COMPETITIVIDADE

Há algum tempo publicamos aqui um artigo sobre a decadência da produtividade brasileira. Em 2012 estava na 48ª posição, caiu para 57ª posição e agora, em 2015, passa a uma vergonhosa 75ª. O Brasil deveria estar galgando posições no ranking, mas está rapidamente fazendo o caminho inverso, devido às políticas adotadas pelo governo. Dos 12 critérios analisados, o Brasil decaiu em 9. No quesito Educação e Treinamento o país ficou na vergonhosa 93ª posição. No indicador Ambiente Macroeconômico ficamos na 117ª posição. Pontos como Tributação ruim e ineficiente, Infraestrutura deficiente e defasada, fornecimento de energia (eletricidade), Educação de péssima qualidade e Saúde, também pesaram na queda no ranking. Dentre os países da América do Sul, ficamos atrás do Chile, Peru, Colômbia e Uruguai.

Enquanto outros países buscam melhorar seus níveis de educação, para a desenvolver e reter talentos, o Brasil faz o contrário, aprofundando cada vez mais o abismo com os países mais competitivos. Em nenhum momento, o poder Executivo ou mesmo o Legislativo, moveu um só dedo para aprimorar as políticas tributárias e a infraestrutura do país, por exemplo.

O quesito Confiança também foi responsável pelo salto negativo no ranking – 121ª posição. Esse indicador analisa as instituições, as contas públicas, pesando também os escândalos de corrupção generalizada nas instituições públicas, principalmente nos altos escalões. No indicador Ética e Corrupção, o Brasil ficou na 138ª posição, ou seja, a antepenúltima, somente a frente de Paraguai e Venezuela.

Abaixo, alguns indicadores analisados pelo estudo. No final deste artigo há um link para o ranking completo com todos os indicadores e subdivisões (em inglês)



O ranking é realizado pelo Fórum Econômico Mundial e os dados brasileiros foram pesquisados pela Fundação Dom Cabral.

Veja o ranking completo:


Para visualizar ou baixar o relatório completo: