A partir deste domingo, o valor do salário mínimo nacional passa a R$ 937,00.
Alguns estados possuem valores diferentes, como São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, por exemplo.
Em São Paulo possui duas faixas que englobam diferentes categorias o valor é de R$ 1.000,00 e de R$ 1.017,00. No Paraná possui cinco faixas, como Salário Mínimo variando entre R$ 1.148,00 a R$ 1.326,00. O Rio de Janeiro também possui faixas que variam de R$ 1.052,34 a R$ 2.684,99. Rio Grande do Sul e Santa Catarina também possuem seus próprios valores para salário mínimo.
ANO XVII
ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
ASSINADA A MEDIDA PROVISÓRIA QUE INSTITUI O SEGURO EMPREGO
Em 2015, o governo federal
apresentou o PPE – Programa de Proteção ao Emprego com o objetivo de estancar o
aumento vertiginoso do desemprego no país. O programa previa a redução de
salários até 30% e da jornada de trabalho por até um ano, em troca da
estabilidade no emprego pelo período em que durar essa redução.
Agora, o governo
alterou esse programa, criando o Seguro Emprego (não confundir com Seguro
Desemprego), que dentre outras alterações, prevê agora o prazo de até dois anos
para que a empresa permaneça no programa. Os trabalhadores que tiverem sua
jornada reduzida em função do Seguro Emprego terão compensação de 50% do valor
que deixarem de receber no período, até o teto de R$ 1.002,00 e não poderão ser
demitidos sem justa causa.
As empresas que
comprovadamente apresentam dificuldades financeiras podem aderir ao novo programa,
fazendo a solicitação ao M.T.E. – Ministério do Trabalho e Emprego até 31 de
dezembro de 2017. Para a entrada no Seguro Emprego a empresa também deve fazer
um acordo coletivo com o sindicato que representa aquela categoria. O programa
tem validade até 2018 e assim não poderão ser incluídas empresas ou realizados acordos
coletivos após essa data.
O governo informou que
até este mês, foram autorizados 154 adesões ao PPE, desde a criação em meados
de 2015.
Para conhecer a MP na
íntegra acesse:
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
ACABA NA PRÓXIMA QUINTA (29/12) O PRAZO PARA RETIRADA DO ABONO SALARIAL DO PIS/PASEP
SAIBA
SE VOCÊ TEM DIREITO A RECEBER:
Segundo
o Ministério do Trabalho e Emprego, quase 1 milhão de pessoas ainda não sacou o
abono do PIS/PASEP referente a 2014. O governo já havia estendido o prazo que
vence esta semana. Se não sacar agora, não poderá mais receber. Os
trabalhadores que têm direito ao saque receberão 1 salário mínimo (R$ 880,00)
sendo que o saque deve ser feito na Caixa pelos trabalhadores em empresas privadas
e no Bando do Brasil por funcionários Públicos.
Para
ter direito ao abono, o trabalhador deve estar cadastrado no PIS/PASEP há pelo
menos cinco anos, ter trabalhado com carteira assinada em 2014 por no mínimo
30 dias e ter recebido até 2 salários mínimos.
Se
você não sabe se tem direito, basta consultar o site do Ministério do Trabalho
ou diretamente na página do ABONO SALARIAL do M.T.E. As consultas ainda podem ser
feitas pelos telefones da Caixa – 0800-7260207, do Banco do Brasil – 0800-7290001,
pelo 158 ou ainda nas agências desses bancos. Você vai precisar do seu CPF, PIS e data de
nascimento.
Em
alguns casos o valor já pode ter sido depositado em sua conta corrente
anteriormente. Se possuir o cartão cidadão, o valor pode ser sacado no caixa eletrônico ou em casas lotéricas.
Corra!
sábado, 24 de dezembro de 2016
10 MILHÕES DE TRABALHADORES PODERÃO SACAR O FGTS EM 2017
O
governo anunciou que a partir de 2017, dez milhões de trabalhadores poderão
sacar o saldo do FGTS. O objetivo é injetar 30 bilhões de reais na economia.
Todavia,
o saque deverá obedecer algumas regras e haverá ainda uma ordem cronológica
para o saque, tal ordem será divulgada pelo governo em fevereiro de 2017.
A
principal regra é que só poderá acontecer o saque de contas INATIVAS (data base
em 31 de dezembro de 2015), ou seja, contas que não estão recebendo depósitos
dos empregadores (trabalhador sem carteira assinada). Não haverá limita para
saque. A idéia inicial do governo era limitar em até mil reais, mas o
trabalhador poderá sacar caso haja um valor maior.
Trabalhadores
que pediram demissão também podem sacar desde que se enquadrem na regra de
inatividade da conta do FGTS em 31/12/2015. Para melhor entendimento,
esclarecemos que o trabalhador com uma conta que estava ATIVA na data acima não
terá direito ao saque, mesmo que atualmente esteja inativa. As pessoas que
foram desligadas ou se desligaram do trabalho em 2016 NÃO poderão sacar.
Os
trabalhadores que têm direito ao saque deverão comparecer a uma agência da
CAIXA, obedecendo ao calendário a ser divulgado, e solicitar o saque, que pode
ser em espécie (dinheiro) ou poderá indicar uma conta corrente para que seja
feito o depósito, mesmo de outros bancos.
A
CAIXA informou que o saldo pode ser consultado no site do banco ou por meio de
um aplicativo para smartphone. Um número de telefone também foi divulgado para
esclarecimento de dúvidas quanto ao saldo: 0800 726 0207
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
sábado, 10 de dezembro de 2016
MUDANDO PARA PIOR
O Brasil muda rápido. O que uma gestão temerária e corrupta pode fazer com os postos de trabalho!
Em 2013 escrevi um artigo sobre um momento interessante do país. Mal se completa o terceiro ano da publicação e a "foto" agora é totalmente diferente. O artigo falava dos avanços e coisas que aparentemente poderiam ser "enterradas".no mercado de trabalho.
Sugiro a leitura do artigo (link abaixo) e comentários. Obrigado
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
QUEDA ACENTUADA NA RENDA DA POPULAÇÃO EM 2015, APONTA O IBGE
O IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgou os dados sobre emprego e renda de
2015 pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
O governo de
Dilma Roussef entregou o país com a maior recessão da história, onde além do desemprego
recorde, houve forte queda na renda da população, tanto entre os mais pobres
quanto os mais ricos. Entre os 10 % mais ricos da população a queda foi bem acentuada, 6,6% e entre os 10% mais pobres, a coisa ficou ainda pior, perderam 7,8% de sua renda. Embora o índice de Gini tenha apontado queda na desigualdade entre a população, isso não significa que a condição melhorou, mas que o nivelamento pode estar ocorrendo em níveis mais baixos.
Entre os anos de 2014 e 2015 aconteceu pela primeira vez em
11 anos uma queda na renda da população brasileira, 5% em média no ano de 2015 em relação ao ano anterior. Entre aqueles
que trabalham a renda caiu 5,4% e a renda familiar, ou seja, no domicílio, caiu
ainda mais, 7,5%.
O desemprego também
teve elevação acentuada e afetou principalmente a Indústria, que perdeu 8% de
seus trabalhadores. Houve um aumento de quase 40% da população desocupada.
Fonte: IBGE
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
MERCADO DE TRABALHO – PROFISSIONAL EMPREGADO TEM PREFERÊNCIA EM RECEBER PROPOSTA DE EMPREGO (?)
Certa ocasião aqui no
blog e em várias palestras de orientação que realizamos, tivemos a oportunidade
de afirmar que quanto mais tempo um profissional fica fora do mercado de
trabalho, maior será a dificuldade para a recolocação. Assim, alertamos aqueles
que estão em busca de trabalho, que mesmo temporariamente fora do mercado de
trabalho, devem estar sempre se atualizando e planejando suas ações em
busca da oportunidade de trabalho.
Uma pesquisa realizada
pela WorkPlace Trends nos Estados Unidos apontou que 80% dos recrutadores consultados
buscam em primeiro lugar aqueles profissionais que já estão empregados. O
motivo, segundo quase a metade dos profissionais de Recursos Humanos, é que
esses profissionais, por estarem ativos, têm mais experiência e estão mais
abertos a novos desafios, enquanto o desempregado está preocupado em conseguir
rapidamente um novo emprego para pagar as suas contas (desafio profissional X
necessidade).
Pesquisa semelhante
ainda não foi realizada no mercado de trabalho brasileiro, mas alguns
especialistas acreditam que isso pode estar acontecendo por aqui. Conforme
mencionamos no início, aquele que está há mais tempo fora do mercado encontrará
maior dificuldade e se pensarmos no caminho inverso, podemos considerar que
aquele que acaba de perder seu emprego e principalmente aquele que está
empregado terão as melhores chances de uma nova oportunidade. Todavia, estamos
apenas especulando o grau dessa situação, pois muitos selecionadores preferem
aqueles que estão disponíveis, que podem ser contratados de imediato. Talvez, a
busca por um profissional que esteja empregado possa ocorrer apenas em determinada
camada de profissionais, como altos executivos ou técnicos especializados.
Do ponto de vista do
profissional, este sempre tem em mente o seu crescimento, a ascensão em sua
carreira e assim, aberto a convites de outros empregadores. Da mesma forma que
uma empresa pode demitir, seja por qual motivo for, o profissional também pode
se desligar da empresa por uma opção melhor. O bom profissional é escolhido mas
também tem a oportunidade de escolher.
Fontes:
https://workplacetrends.com/media-room/
(site em inglês)
http://estilo.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2016/11/14/na-hora-de-contratar-empresas-valorizam-mais-profissional-ja-empregado.htm
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
MERCADO DE TRABALHO - A Terceirização em julgamento no STF
O STF – Supremo Tribunal Federal está para julgar o processo da “terceirização”. O julgamento estava na
pauta do dia 8/11, mas a sessão foi encerrada antes dessa votação.
Trata-se do processo
que vai decidir se a “terceirização” será permitida para todas as atividades,
incluindo as atividades-fim. Hoje a regra só permite a terceirização das
atividades-meio. Entende-se por atividade-meio aquelas funções que não estão
ligadas diretamente ao objeto de produção da empresa, ou seja, atividades como
limpeza e vigilância por exemplo. Já a atividade fim é aquela ligada
diretamente ao objeto de produção da empresa, como por exemplo, os funcionários
da linha de produção de uma empresa de bebidas não pode ser terceirizada.
Já escrevemos dois artigos
colocando nossa opinião sobre o assunto, esclarecendo toda a situação e os
pontos positivos e negativos caso a nova regulamentação para a terceirização
seja aprovada.
O TST – Tribunal Superior
do Trabalho entendeu que a terceirização da atividade-fim é ilegal, mas a
decisão está sendo contestada nesse processo no STF, já que o autor da ação
alega não haver lei que sustente tal decisão.
Há ainda um projeto de
lei apresentado no Senado no ano passado definindo as regras para a
terceirização, mas que ainda não foi votado
.
Leia os artigos
publicados sobre o tema e entenda melhor a questão:
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
EMPRESA FAZ SUCESSO COM MODELO SUSTENTÁVEL DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Apresentamos aqui a
conversa que tivemos com André Bucater, proprietário da empresa de bike courier,
a Bembike, um modelo de negócio sustentável e em expansão. A empresa, apesar de
nova, vem fazendo sucesso e tem planos de crescimento já para o próximo ano. A
empresa atua nas cidades de Barueri e Santana do Parnaíba, municípios da Grande
São Paulo e que concentram dois grandes centros empresariais.
O Mundo do Trabalho - O que é a Bembike?
André Bucater - A
Bembike é uma empresa ecologicamente correta de Bike Courrier, especializada em
serviços de entregas rápidas e sustentáveis. De bicicleta realizamos entregas
de documentos e encomendas e outros serviços externos como, por exemplo:
pagamentos em banco, reconhecimento de firmas em cartório, postagem de carta
nos correios, delivery para restaurantes e muito mais.
Como surgiu a ideia?
Sempre lutei pela preservação do meio ambiente e tinha um sonho de
empreender algo que tivesse impacto positivo na sustentabilidade do nosso
planeta. A ideia surgiu no final de 2014 quando identifiquei que o modelo de
negócio tinha potencial em Barueri e Santana de Parnaíba, região que concentra
muitas empresas multinacionais e grandes centros comerciais e empresariais.
Passei um ano realizando pesquisas de mercado e montando o business plan, até
que em junho de 2016 lançamos a Bembike.
Você é adepto do ciclismo, como esporte e
diversão. Como é aliar isso ao trabalho?
Antes eu utilizava a bicicleta somente para o lazer, mas foi em 2012 que
ela passou a ser minha companheira diária. Decidi vender meu carro e apenas
utilizar a magrela como meio de transporte para todas as minhas atividades do
dia a dia. Além disso, passei a fazer treinamentos específicos de ciclismo para
participar de competições de mountain bike. Hoje posso compreender
perfeitamente quando as pessoas falam que a gente tem que fazer aquilo que te
satisfaz. Estou muito feliz de contribuir com a redução de poluentes na
atmosfera, diminuir o trânsito e a poluição sonora da nossa cidade e melhorar a
qualidade de vida de quem mora e trabalha por aqui.
Um amigo ciclista sempre brinca: Pedalar trabalhando ou trabalhar
pedalando?
André, quais os
desafios desse trabalho, alguma situação curiosa?
Embora nossa área de atuação seja as cidades de Santana de Parnaíba e
Barueri, também atendemos solicitações de entregas e coletas nas cidades
vizinhas e em São Paulo. Nossa maior distância já percorrida foi uma coleta de
um exame médico na zona sul de São Paulo e a entrega no bairro de Alphaville em
Barueri. Foram 70 quilômetros pedalados da coleta até a entrega.
Outro fato bacana é o oportunidade de desfrutar a natureza enquanto
pedalamos em nossas entregas. Alphaville é um bairro que ainda possui muitas
áreas verdes e eventualmente utilizamos atalhos por vias de terra para agilizar
as nossas entregas. Nesses caminhos encontramos capivaras, lagartos e uma
variedade enorme de aves diferentes do que estamos acostumados a ver nas
cidades.
É muito gratificante concluir uma entrega e ver o sorriso no rosto de
nossos clientes. Se todas as empresas tivessem essa consciência sustentável,
nosso planeta estaria em condições muito melhores do que está hoje. O veículo do futuro já chegou faz tempo. A bicicleta é uma das soluções
para a sustentabilidade do nosso planeta.
É um diferencial favorável, do ponto de vista
comercial, o uso de bicicletas ao invés de motos dentro desse mercado?
O principal valor do uso da bicicleta é a sustentabilidade. Uma
motocicleta que realiza em média 50 quilômetros por dia, emite mais de 900 quilogramas
de CO2 na atmosfera. Para compensar essa poluição, este motociclista teria que
plantar seis árvores por ano. A bicicleta, além de não poluir o meio ambiente,
ainda contribui para a melhoria do trânsito, reduz a poluição sonora, melhora a
qualidade de vida das pessoas e muitas vezes chega a ser mais rápida que as
motocicletas. Além dos benefícios para o meio ambiente, os serviços de bike
courier chegam a ser até 30% mais baratos que os motoboys.
Há outras empresas atuando dentro deste modelo
de negócio?
Este modelo de negócio nasceu em 1890 nos correios de Paris e depois se
popularizou nos Estados Unidos. Porém, perdeu força com a chegada dos veículos
movidos por combustível fóssil no inicio do século XX. A partir de 1980, quando
grandes congestionamentos já tomavam conta das ruas das grandes cidades, as
bicicletas voltaram a ganhar espaço, justamente pela agilidade e pelo valor
ecológico. Nos últimos anos, as políticas públicas de sustentabilidade e de
incentivo ao uso das bicicletas, sobretudo a implantação das ciclovias, fez
aumentar o numero de empresas de bike courier nas grandes cidades. Em São Paulo
já são mais de 50 empresas. A Bembike é a única em Santana de Parnaíba.
O que espera para o futuro do empreendimento?
Ser uma empresa referência em sustentabilidade e responsabilidade social.
Já deixamos de emitir mais de 4.000 quilogramas de CO2 na atmosfera apenas nestes
quatro meses de empresa. Temos como meta aumentar em 30% o número de
atendimentos para o próximo ano e incluir atividades como plantio de árvores e
doação de bicicletas para crianças carentes.
Qual o site da Bembike?
www.bembike.com.br
Obrigado e sucesso no empreendimento.
Qual o site da Bembike?
www.bembike.com.br
Obrigado e sucesso no empreendimento.
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
PERFIL NA REDE SOCIAL PODE ATRAPALHAR NO PROCESSO SELETIVO
Não é de hoje que as
empresas, durante um processo seletivo, visitam as páginas dos candidatos nas
redes sociais para conhecer um pouco mais sobre eles e muitas dessas visitas
definem o futuro desse candidato na seleção. Já falamos sobre isso em outros
artigos, mas destacamos que agora, a maioria absoluta das empresas faz isso.
Mesmo que o candidato
esteja indo bem nas etapas do processo, a sua página nas redes sociais diz
muito sobre seu comportamento e assim, a empresa pode avaliar como será o
comportamento dentro da empresa, no dia a dia de trabalho.
Coisas do tipo “VASP –
Vagabundos Assumidos Sustentando pelos Pais” ou “PACO - Preguiçoso Assumido Com Orgulho” e ainda fotos com copo de
bebida alcoólica na mão, fotos sensuais, acesso a determinados conteúdos e
outras situações semelhantes podem ser suficientes para a eliminação do
processo seletivo.
Muitos perguntam: “o
que minha vida particular tem a ver com minha vida profissional?”. Do ponto de
vista comportamental tem tudo a ver. O seu comportamento em seu meio social é
reproduzido de uma forma ou outra no dia a dia da empresa e se seu
comportamento não for adequado, não será aceito dentro da empresa.
A dica aqui é evitar a
exposição desse tipo de comportamento, que às vezes não passou de um momento eventual
de diversão. Estar com um copo na mão não significa necessariamente que é um
alcoólico viciado. Assim, a sugestão é que tais fotos sejam privadas, ou seja,
não públicas, onde somente determinadas pessoas podem ver. A intenção aqui não
é enganar o selecionador, mas evitar que eventuais situações sejam confundidas
com comportamento inadequado. Já aquelas frases que citei acima “VASP” e “PACO”
nunca devem ser utilizadas.
Um dado interessante a
ser lembrado é que a maioria das pessoas que são demitidas de seus empregos tem
como motivo da demissão o comportamento inadequado e não profissional.
Raramente é por deficiência técnica no desempenho de suas funções (não incluo
aqui quando a demissão se dá por questões financeiras da empresa).
Portanto, revise seu
perfil e as informações de suas páginas nas redes sociais. Isso pode ajudar a
não ser eliminado do processo seletivo antes do tempo.
Artigos relacionados:
http://www.omundodotrabalho.com.br/2013/09/o-papel-das-redes-sociais-na-busca-por.html
Artigos relacionados:
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quarta-feira, 26 de outubro de 2016
A IMPORTÂNCIA DO IDIOMA PORTUGUÊS NOS PROCESSOS SELETIVOS
O NUBE – Núcleo Brasileiro
de Estágios realizou mais uma vez uma pesquisa sobre a relação da qualidade do
idioma português e a aprovação nos processos seletivos. O resultado não foi
nada animador. Isso só vem a corroborar com o que já alertamos em vários
artigos publicados, incluindo nos grupos de emprego que participamos no
Facebook. É comum ainda sermos criticados quando fazemos esse tipo de alerta,
pois muitos ignoram completamente a importância do idioma não só para o
processo seletivo como em nosso dia a dia.
Uma pessoa que não conhece
o idioma terá dificuldades em escrever bem, terá dificuldades de interpretação
e entendimento, além de não garantir que aquilo que está tentando dizer seja
entendido pela pessoa a quem se fala, uma regra básica de comunicação.
A pesquisa identificou
que, em média, o Português reprova “de cara” 4 em cada 10 candidatos. A
pesquisa também segmentou por cursos e por gênero. Os cursos onde se encontram
os “piores” no idioma são Design (73% de reprovação), Computação (53% de
reprovação), publicidade (46,6% de reprovação), Administração (38,2% de
reprovação) e Jornalismo (34,3% de reprovação). Fico mais estarrecido com essa
informação nos cursos de Publicidade e Jornalismo, que pertencem à área de
Comunicação e têm o Português como fundamental. Do outro lado, na liderança dos
aprovados, estão as áreas de Turismo (96,7% de aprovação), Economia (82,9% de
aprovação), Direito (82,6% de aprovação), Psicologia (76,7% de aprovação) e
Engenharia (73,5% de aprovação).
Na segmentação por
Idade, os mais jovens, de 14 a 18 anos tiveram o pior desempenho com mais de
60% de reprovação. As demais faixas também não foram nada bem, mas não tão ruim
como os mais jovens, ficando na faixa entre 37,4% e 40,6 % de reprovação.
A pesquisa foi baseada
em questões muito simples de Português. Se o teste tivesse incluído regras
gramaticais ou interpretação de texto o desastre certamente seria maior. Ainda
maior seria se o teste incluísse matemática, por exemplo.
A pesquisa avaliou
outras segmentações de público, mas de modo geral, o desempenho foi muito ruim
e poucas pessoas estão preocupadas em melhorar essa condição. Muitas vezes ficam perguntando a causa de não
conseguir o emprego e parte da explicação está demonstrada na pesquisa.
A pesquisa aconteceu durante o ano de 2015 com 8208 pessoas.
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
EMPREENDEDORISMO COM INTELIGÊNCIA
Há
algum tempo, participando de um evento sobre mercado de trabalho e geração de
renda, falamos sobre o tema Empreendedorismo.
O Empreendedorismo nada mais é do que “ter o próprio negócio”. Mas chamamos
“empreendedorismo” algo um pouco além disso, que é o próprio negócio
acompanhado de conhecimento e práticas de gestão empresarial. Sabemos que
muitos negócios não sobrevivem ao primeiro ano exatamente por ser fundamentado
apenas na vontade do empreendedor.
Assim,
sempre que falamos sobre o tema, somos obrigados a falar sobre planejamento,
gestão administrativa, financeira e outros pontos fundamentais que podem
determinar o sucesso ou não do empreendimento.
Mas
o que me chama a atenção é o fato que grande parte dos agentes envolvidos no
incentivo do empreendedorismo esqueceram-se disso, ou seja, esqueceram das
técnicas e práticas empresariais, focando quase que exclusivamente nos aspectos
motivacionais. É claro que o empreendedor necessita de muita coragem,
autoconfiança e motivar-se a cada dia diante das dificuldades que aquele que
tem seu próprio negócio enfrenta, mas somente esses aspectos não levarão ao
sucesso tampouco à sobrevivência da empresa. Fizemos um teste simples e
buscamos no Google sobre “empreendedorismo” e nos apareceu uma relação de sites
onde boa parte tratava o tema assim como estamos dizendo, muito de “motivação”
e pouco de “gestão de negócio”.
Empreendedorismo
transformou-se em uma moda, muito mais do que a necessidade ou vontade de
empreender. Um deles apresentava uma lista com “10 práticas para fazer de sua
empresa um sucesso” e todas as 10 eram “motivacionais”. Nenhuma delas falava
sobre Planejamento, Plano de Negócios, etc. Há aproximadamente dois anos estive
em um evento sobre Empreendedorismo, onde aconteceram quatro palestras, sendo
três proferidas por empresários, contando seus cases de sucesso, recheados de “suor” e alguma inspiração. A quarta
palestra foi realizada por um consultor na área de empreendedorismo, certamente
com muito conhecimento, mas que focou mais uma vez no aspecto motivacional.
Há
entidades de apoio ao empreendedorismo que fazem uma abordagem correta,
orientando e mesmo ensinado aquelas pessoas que querem se lançar como donos do
próprio negócio. Alguns têm mais facilidade e características pessoais que
favorecem o empreendedorismo, mas muitas pessoas tornam-se empreendedoras por
força das circunstâncias como a perda do emprego, por exemplo, e que para
sobreviver investem suas reservas em um negócio. Tanto essas pessoas como as
que têm o empreendedorismo “no sangue”, precisam de muito mais do que incentivo
e motivação. Precisam de conhecimento e estudo daquilo que pretendem fazer.
O
entusiasmo, a motivação e a autoconfiança são fundamentais para o empreendedor,
mas a técnica empresarial, o conhecimento, o planejamento, a estratégia, dentre
outros, são fundamentais para o empreendimento. Equilíbrio correto aqui é o
fundamental para o empreendedor e para seu empreendimento.
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
O QUE ESTÁ FAZENDO ENQUANTO ESTÁ DESEMPREGADO ?
A economia ainda está
longe de retomar o seu pleno crescimento, mas já dá sinais de melhora. Com a
aprovação de medidas austeras para o reequilíbrio das contas públicas, os
investimentos voltarão com certa rapidez e assim, o emprego começará a ser
retomado. Há muito dinheiro represado para ser investido no Brasil.
Quando esse momento
chegar, você estará preparado para conquistar o seu espaço no mercado de
trabalho?
Em momentos de
dificuldade devemos tentar encontrar a saída mais adequada para “sobrevivermos”,
não desperdiçando tempo e oportunidades de estudar, aprender e mesmo de
realizar atividades profissionais alternativas, até que se possa voltar ao
trabalho desejado. O período de desemprego deve ser aproveitado para o
desenvolvimento de nossas capacidades e aprimoramento do conhecimento geral e
profissional. Em um processo seletivo, aquilo que realizou no período de
desemprego, pode ser determinante para a aprovação, seja pelo aprendizado
específico de algo que a empresa necessite, seja simplesmente pelo fato do
selecionador perceber em você o desejo de crescer profissionalmente, que não
ficou parado enquanto estava sem emprego.
Então, o que está fazendo?
Fez algum curso?
Leu algum livro?
Participou de alguma palestra?
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
BRASIL CAI MAIS UMA VEZ NO RAKING DE COMPETITIVIDADE
A cada
ano o Brasil perde posições no ranking de competitividade. Desta vez caiu da
75ª posição para a 81ª posição. Em 2014 a queda também foi grande, caindo da 57ª
para a 75ª posição. O país está atrás dos outros países que compõe os BRICS (Brasil,
Russia, India, China e Africa do Sul) e ainda de outros países como Ruanda,
Guatemala, Vietnã e Sri Lanka. O Estudo é realizado pelo Fórum Econômico
Mundial em parceria com a Fundação Dom Cabral e foi divulgado no último dia 4
de outubro. Dos países sul americanos, ficamos atrás do Chile, Colômbia, Peru e
Uruguai. No alto do ranking estão a Suiça, Singapura, EUA, Holanda e Alemanha.
Participam do estudo 138 países.
O
ranking é estabelecido por 118 indicadores em 12 pilares. O Brasil despencou
nos itens “Desenvolvimento do Mercado Financeiro” e “inovação”
Analistas
apontam que a queda acentuada no Ranking deve-se à condução errática das
políticas públicas e econômicas, à expectativa ruim dos empresários e
investidores e do turbulento momento político que o país enfrentou. A Fundação
Dom Cabral informa que parte do estudo, a pesquisa junto aos empresários, foi
realizada entre os meses de março e maio, época de grande insatisfação e
recessão econômica. A entidade analisa ainda, que para o próximo ano o país
pode melhorar sua posição, já que a expectativa é de melhora do cenário
político e econômico.
Um estudo dos 27 Estados da Federação
feito pela EIU – Economist Intelligence Unit, o CLP – Centro de Liderança
Pública e a Tendência Consultoria, que atribui nota (0 a 100) baseados em 65 indicadores
em 10 pilares, apontam que o Estado de São Paulo apresentou a melhor média de nota
(88,9). Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul ficaram
nas posições seguintes. Outros 14 estados ficaram abaixo da nota 50. Alagoas
teve a pior nota (15,9)
Fontes:
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia2.php?id=247702
https://www.fdc.org.br/blogespacodialogo/Documents/2015/relatorio_global_competitividade2015.pdf
http://www.rankingdecompetitividade.org.br/
http://www.rankingdecompetitividade.org.br/
sábado, 1 de outubro de 2016
A BATALHA PELA OPORTUNIDADE DE TRABALHO
A batalha pela
oportunidade de trabalho não é nada fácil, ainda mais em tempos tão nefastos
como o que estamos passando. A destruição da economia e, conseqüentemente, dos
empregos, nunca foi tão grande. A dívida pública foi aumentada como nunca e
esse dinheiro todo gasto de forma criminosa e irresponsável. Já são
mais de 12 milhões de desempregados, o que faz a luta pelo emprego muito mais
difícil.
Em vários artigos deste
blog você irá encontrar dicas e orientações de como atenuar a dificuldade para
encontrar uma nova colocação. Mas o sucesso, nesses tempos, não depende somente
de você, mas também do crescimento do país. Todavia, somente os melhores
preparados terão as melhores chances. Chamo de “melhores preparados” aqueles
que atacam o problema de todos os lados, desde a vontade e gana de buscar seu
lugar no mercado de trabalho como se preparar tecnicamente, montando um bom
currículo, planejando a busca pelo emprego, estudando, falando com as pessoas,
enfim, entrar nessa batalha com as armas adequadas. Muitos ainda reclamam dos
empregadores, como se não contratassem simplesmente porque não desejam. Uma
empresa contrata se precisar e nenhuma empresa contrata por caridade. É uma
troca: a empresa precisa do profissional e o profissional da empresa. Podemos
fazer uma comparação: a empresa precisa ter um bom produto para se colocar no
mercado, utilizar as estratégias corretas e ter capacidade para enfrentar a
concorrência. Com aquele que busca sua oportunidade de trabalho é a mesma
coisa.
O IBGE nesta semana
divulgou a “PNAD Contínua” que apontou o número do desemprego no Brasil e a
taxa de desocupação de 11,8% da população que buscou trabalho nos últimos 30
dias. Se abrirmos um pouco mais os critérios, veremos que o desemprego real é
bem maior que isso. Foram 2 milhões de vagas fechadas nos últimos meses.
Somente no último período pesquisado, quase 1 milhão de pessoas deixaram de
procurar emprego.
Mas uma brisa começou a
soprar favoravelmente, pois alguns setores começam a reagir, onde houve até mesmo
algumas contratações. Até há pouco tempo, dois ou três meses atrás, nem mesmo no
emprego informal (sem carteira assinada) havia oportunidades. Até camelôs
perdiam sua fonte de renda. Agora, o mercado informal começa a reagir também.
Pessoas começam a obter renda novamente, mesmo sem a carteira assinada. Como
dissemos em artigos anteriores, o mercado de trabalho ainda demora a crescer,
mas já há uma luz no final do túnel.
sábado, 17 de setembro de 2016
EMPREGO EM 2015 - balanço final aponta pior situação em mais de 30 anos
O
Ministério do Trabalho e Emprego divulgou pela primeira vez o balanço final do
desemprego em 2015. Foi o pior índice em 31 anos. Não podia haver uma política
econômica para os trabalhadores e empregadores tão desastrosa. Nem na época
daqueles pacotes econômicos malucos a situação foi tão ruim, já que desta vez, o
número de postos de trabalho que desapareceu nunca foi tão elevado para um curto
período de tempo.
Tal
situação mostra o quanto é danoso para toda a Nação, uma política populista que
engana a todos, apresentando mais um “milagre econômico”, mas que na verdade
tudo está sendo feito “fiado” e mais tarde a conta vai chegar para que a
população pague. Constrói-se um verdadeiro castelo de cartas que cedo ou tarde
irá desmoronar.
Políticas
Públicas mal feitas, mal aplicadas e fora do orçamento público só trazem
malefícios no médio e longo prazo.
A
destruição da economia promovida pelo governo nos últimos anos, por total
irresponsabilidade, má gestão e má fé, destruiu muitas famílias de
trabalhadores e empregadores, que perderam seus empregos e empreendimentos. A
maior parte da população que perdeu seu emprego compreende jovens na faixa
entre 18 e 29 anos (1,15 milhões de vagas perdidas somente nessa faixa),
pessoas que estão iniciando sua vida profissional e buscando uma vida adulta
independente. Mas em todas as camadas da população houve desemprego. O país
fechou o ano de 2015 com mais de 48 milhões de pessoas desempregadas (levando-se
em conta apenas os empregos perdidos com carteira assinada).
Já
neste ano de 2016 a situação ainda é de desemprego elevado, já que as conseqüências
desse desastre econômico ainda vão perdurar por um bom tempo. O atual governo
precisará de muita coragem e acertos para que nossa economia comece a se
estabilizar e levar o país de volta ao crescimento, mas mesmo assim, os efeitos
positivos não serão percebidos pela maioria das famílias antes de meados de
2017 (numa visão otimista).
domingo, 21 de agosto de 2016
DESEMPREGO AINDA EM ALTA. VAI MELHORAR?
Os atuais indicadores
econômicos apontam para uma rudimentar melhora na economia. Todavia, essa
melhora está relacionada com o fator credibilidade, que mesmo ainda não
consolidado, a troca de governo já chamou a atenção de investidores e produtores.
O novo governo interino tem demonstrado a intenção de corrigir o rumo da
economia, mas há obstáculos como o total descontrole das contas públicas,
rombos gigantescos nas finanças, indefinição política, aparelhamento das
instituições públicas e corrupção. Bilhões de dólares estão represados para
serem investidos no país, mas só serão aplicados quando boa parte desses
obstáculos for removida.
A Indústria apresentou
uma pequena melhora na produção, mas insuficiente para estancar o aumento no
desemprego. Muitas empresas, embora comecem a aumentar sua produção, não têm
condições de contratar. Muitas ainda estão demitindo. Podemos dizer que ainda
estamos numa curva de aumento do desemprego. Há algum tempo avaliamos que mesmo
que a economia voltasse a se desenvolver, o reflexo positivo no mercado de
trabalho demoraria a aparecer. Os últimos números apontados pelo IBGE para o mês de julho ainda registarm aumento do desemprego.
A parte ruim dessa
situação a qual nos encontramos é que antes de meados de 2017 não haverá
impacto significativo na retomada do emprego. A parte boa é que começaremos a
sair do buraco onde nos deixaram.
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
LUZ NO FIM DO TÙNEL?
Há uma luz no fim do túnel, mas está ainda distante.
Em uma pesquisa realizada com empresas multinacionais aponta aumento de confiança na economia brasileira devido a possibilidade de troca definitiva de governo.
Com a instabilidade política que se faz presente no país, não só as multinacionais, mas empresas brasileiras e investidores internacionais seguram seus investimentos. O cenário que se apresenta, onde o impeachment de Dilma se concretize, já começa a chamar a atenção dos investidores.
Em uma pesquisa realizada com empresas multinacionais aponta aumento de confiança na economia brasileira devido a possibilidade de troca definitiva de governo.
Com a instabilidade política que se faz presente no país, não só as multinacionais, mas empresas brasileiras e investidores internacionais seguram seus investimentos. O cenário que se apresenta, onde o impeachment de Dilma se concretize, já começa a chamar a atenção dos investidores.
Todavia, a estabilidade política é apenas o início de um ciclo mais positivo, mas que levará um bom tempo para que a economia brasileira se recupere, trazendo de volta os empregos. Lembramos que a situação ainda é gravíssima, com desemprego ainda crescendo: apenas no mês de junho quase 100 mil postos de trabalho foram fechados, aumentando o número de desempregados para 11,6 milhões de pessoas.
Outro dado relevante sobre o desemprego é que no início da crise o desemprego atingia apenas 3,5% dos chefes de família, ou seja, a pessoa que possuía a principal fonte de renda da família, e que agora atinge 72%. É assustador!
Outro dado relevante sobre o desemprego é que no início da crise o desemprego atingia apenas 3,5% dos chefes de família, ou seja, a pessoa que possuía a principal fonte de renda da família, e que agora atinge 72%. É assustador!
sexta-feira, 22 de julho de 2016
25 ANOS DA LEI DE COTAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
No próximo dia 24 comemora-se 25 anos da Lei 8123/91 que ficou conhecida como Lei de Cotas para pessoas com deficiência, e que determina a inclusão de deficientes no mercado de trabalho. A lei determina que toda empresa com mais de 100 funcionários deve contratar para seus quadros pessoas com deficiência (veja quadro abaixo)
Mesmo após esses 25 anos, a Lei encontra problemas para sua aplicação já que muitas empresas não conseguem preencher suas vagas destinadas a pessoas com deficiência. Todavia, foi um importante progresso para a sociedade, que incluiu na vida profissional muitas pessoas que simplesmente eram marginalizadas por apresentar algum tipo de deficiência.
A lei de Cotas ajudou ainda a iniciar uma cultura de acessibilidade e uma nova lei que atenda à essa necessidade. Embora pareça óbvio, muitos não respeitam nem a lei de cotas e nem a lei de acessibilidade. São cotidianos os exemplos de falta de respeito como a ocupação de vagas exclusivas em estacionamentos, a falta de rampas, etc. Nem mesmo o poder público que deveria zelar pelo respeito ao cidadão e cumprimento da lei, deixa de cumprir.
Mas de qualquer maneira, há o que comemorar nesses 25 anos da Lei 8123/91. mesmo que ainda falte um longo trecho a percorrer nesse caminho da inclusão;
sábado, 25 de junho de 2016
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL GARANTE MEU EMPREGO?
Algumas pessoas têm
questionado sobre a importância de ser “qualificado/capacitado” já que mesmo
assim há grande dificuldade de se colocar no mercado de trabalho. Então, coloco
outra questão: Se está difícil para quem é qualificado pode ficar bem pior para
aquele sem qualificação.
Na verdade, são muitos
os fatores do desemprego, mas o principal deles é a estagnação da economia, que
tem conseqüências devastadoras para um país, principalmente para os empregadores
e empregados, lembrando ainda que são esses agentes que retroalimentam a economia.
Portanto, quando empresas param de produzir e postos de trabalho são eliminados,
toda a cadeia produtiva se deteriora.
Podemos ainda mencionar
outros importantes fatores para essa questão da qualificação/capacitação. Um
deles tem relação com a economia local ou regional e outro com o tipo de
formação do indivíduo, incluindo aqui a qualificação profissional e a
capacitação técnica. Uma das situações guarda relação com a “economia local ou
regional” onde a formação do trabalhador pode estar em dissonância com esse
mercado de trabalho, ou seja, as ofertas e oportunidades de trabalho daquela
região são diversas da formação do trabalhador e assim, por mais qualificado
que seja não estará apto a ocupar essas vagas. Muitos jovens quando estão se
preparando, seja cursando o ensino técnico ou superior, ou ainda cursos
profissionalizantes, não avaliam o mercado de trabalho e escolhem cursos sem
levar em consideração tal fato. Muitos escolhem ainda cursos “da moda” ou que “estão
em alta” e acabam correndo um grande risco no futuro, pois muitas dessas
profissões têm um mercado de trabalho restrito ou ainda acabam formando tanta
gente que o mercado nunca terá capacidade de absorver esses profissionais. São
muitos os exemplos. Vamos citar um: uma cidade de 100 mil habitantes tem uma
escola técnica de ótimo nível que forma 200 técnicos em Edificações por ano. A
cidade tem 5 construtoras de tamanho médio e 30 de porte pequeno. Aqui a
matemática não mente – se cada empresa pequena contratasse 1 técnico e as
médias 2 técnicos, a cidade teria 160 técnicos desempregados ( e aqui nem vamos
continuar sobre os outros 200 que se formarão no próximo ano).
Então, podemos concluir
que numa economia paralisada e decadente TODOS sofrem com o desemprego, seja
aqueles com maior qualificação seja aquele com qualificação menor. Algumas
vezes a pessoa com melhor qualificação pode sim ser preterida para uma vaga,
pois muitas vezes essa vaga é moldada para outro perfil de candidato, não
obstante a vontade de trabalhar. Podemos concluir ainda que a escolha da formação/qualificação/capacitação
pelo candidato pode ter influência direta em suas chances de obter trabalho.
Devemos também ter em mente que aquele que contrata precisa do melhor candidato
para aquela função, com o perfil certo para contribuir da melhor maneira
possível para aquela empresa. Uma contratação deve atender o objetivo e as
expectativas de ambos.
Mas uma coisa é certa:
as chances de obter trabalho são bem maiores para aqueles que têm boa formação,
melhor qualificação, capacitação e preparo.
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