ANO XVII
ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho
segunda-feira, 7 de outubro de 2024
COMO ESTÁ O MERCADO DE TRABALHO EM 2024
O ano de 2024 começou com forte retirada líquida de valores pelos investimentos estrangeiros. Os investidores estrangeiros retiraram até maio deste ano R$ 1,63 bilhão da bolsa brasileira, tornando-se o quinto mês consecutivo no vermelho. No acumulado de 2024 até maio, as saídas líquidas somam R$ 34,63 bilhões. Isso demonstrava a falta de credibilidade no crescimento da economia brasileira, com o forte desequilíbrio fiscal e instabilidade jurídica. Todavia, no segundo semestre a economia começou a dar ares de retomada, fazendo crescer o nível de emprego. Mas algo preocupante acontece no país que é a falta de mão de obra. As ocupações que mais contratam estão em dificuldade de preencher as vagas. Grande parte desse problema é causado pelo baixo índice educacional de parte da população e quanto mais as atividades se especializam maior é essa dificuldade. Começa a surgir um “buraco” no âmbito da demanda de trabalhadores que necessitam de certas habilidades para profissões antes consideradas de menor qualificação, ou seja, trabalhadores com baixa qualificação ou escolaridade apresentam maior dificuldade para preencheram as vagas disponíveis, pois há uma necessidade de conhecimento de equipamentos digitais que antes um pequeno treinamento local bastava, por exemplo. Uma parte das pessoas que buscam o mercado de trabalho, pessoas mais jovens, já possuem essa habilidade por serem uma geração nascida na era digital, mas mesmo assim uma outra parte desse grupo continua de fora do mercado devido a falta de interesse em estudar e aprender.
Por mais que as taxas de desemprego estejam favoráveis nesse momento, jamais se deve negligenciar e acompanhar a situação econômica. A economia é algo dinâmico e as oscilações são comuns, refletindo diretamente no mercado de trabalho. E como podemos observar, o peso da economia no mercado de trabalho é enorme, mas o preparo da mão de obra é fundamental.
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024
A GERAÇÃO Z E O MERCADO DE TRABALHO
A denominada Geração G é um grupo da população de indivíduos nascidos entre meados dos anos 1990 e 2010. É a geração nascida durante o surgimento da era digital e possuem algumas características desenvolvidas relacionadas a esse ambiente digital. São pessoas relacionadas a ter mais flexibilidade e autonomia em relação ao local e horário de trabalho, tendem a ter propósitos definidos e preocupados com questões sociais, diversidade e valorizam empresas que compartilham essas ideias. Comunicação rápida e ambiente de trabalho colaborativo são aspectos importantes.
Embora sejam pessoas bastante integradas à modernidade e antenadas com a tecnologia, enfrentam grandes desafios no mercado de trabalho devido a essas suas características culturais principalmente. Criam altas expectativas que muitas vezes estão descoladas da realidade do mercado de trabalho, já que a ampla maioria das ocupações ainda é no modelo tradicional. São imediatistas já que desejam a gratificação instantânea. São ainda dependentes da tecnologia e isso pode afetar de modo preponderante a comunicação interpessoal, a dificuldade de se expressar verbalmente e pessoalmente, solucionar problemas sem o uso de ferramentas tecnológicas e desenvolver habilidades interpessoais.
Outro desafio é vencer a frustração aos se depararem com contratempos e dificuldades do trabalho. Por estarem ainda constantemente expostos aos dispositivos eletrônicos e redes sociais podem sofrer com a falta de foco e terem dificuldade com a produtividade, principalmente se não houver limites claros entre a atividade profissional e vida pessoal.
Por outro lado as empresas também tem um grande desafio em lidar com essa geração e principalmente preencher suas vagas de trabalho que muitas vezes, ou até na maioria das vezes, não estão relacionadas a essa cultura tecnológica.
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024
EMPREGO RECUA 26,3% EM 2023
Os índices econômicos de 2023 foram muito ruins. Foi anunciado um rombo gigantesco nas contas públicas que ultrapassaram os 230 bilhões de reais. Mesmo que esse número seja impactado pela obrigatoriedade do pagamento de precatórios, o resultado foi trágico, não obstante a essa obrigação. Ou seja, o rombo foi de quase 190 bilhões de reais sem o pagamento dos precatórios.
O péssimo resultado no mercado de trabalho não foi diferente: um recuo na geração de empregos em 26,3%. É o pior resultado desde a implementação da nova metodologia que mede o desemprego. O Mercado financeiro não esperava esse resultado tão ruim, que ficou abaixo da pior média projetada.
A desaceleração da economia tem reflexo direto no saldo de emprego. Os analistas estão prevendo que essa tendência de desaceleração se mantenha em 2024, alguns até apostam numa desaceleração mais lenta, mas que o nível de emprego continuará caindo é unânime.
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