ANO XVII

ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho

domingo, 14 de fevereiro de 2016

RENDA DO TRABALHADOR BRASILEIRO DIMINUI

O FMI – Fundo Monetário Internacional divulgou a classificação dos países sobre a renda per capita. Os brasileiros, como era esperado, vem perdendo o seu poder de compra.

Nos anos de estabilidade econômica, onde as bases da economia estavam alicerçadas em responsabilidade fiscal e financeira, o Brasil estava nadando de braçada, sendo que a média da renda per capita estava acima dos demais países emergentes. A Indústria produzia, a oferta de emprego era suficiente e de boa qualidade e o trabalhador tinha seu poder de compra equilibrado. Mesmo durante as fortes subidas da renda na Índia e China, nosso país ficou equiparado a eles.

Mas a “bolha” estourou e a estabilidade outrora construída, foi dizimada por políticas temerárias, equivocadas e por final, mal-intencionadas do governo, que criaram um rombo sem precedentes nas finanças do país. Hoje, a média da renda per capita do brasileiro é bem menor que a nos países emergentes. Segundo o FMI é o nível mais baixo desde 1980 (época de inflação astronômica).

Se a comparação for feita com os EUA, por exemplo, a renda do brasileiro é de apenas 27% a do americano. Um abismo. O trabalhador brasileiro, além do risco de perder seu emprego (aqueles que ainda não perderam) tem sua renda corroída pela altíssima inflação e alta de impostos.


Pelo panorama atual, vamos voltar a ver as grandes filas de emprego nos centros de intermediação de mão de obra, as maquininhas de reajustes de preços nos supermercados, dentre outros problemas decorrentes do esfacelamento da economia. Se você é nostálgico fique feliz: voltamos aos anos 80.