Indicadores do próprio
governo começam a registrar os efeitos da desaceleração da economia. Conforme
mencionamos em artigos anteriores a Indústria está paralizada e está
encolhendo. Teve a 33ª queda consecutiva e já apresenta desemprego em alguns
setores. Informações divulgadas pelo Banco Central, em seu Índice de Atividade
Econômica, o Brasil já está em recessão. A expectativa é que o PIB diminua ainda
mais este ano, ficando na casa de 0,79%, bem distante dos 2,3% do ano passado.
O Brasil, ao contrário de seus vizinhos da América Latina, terá um crescimento
pífio.
Dentro desse quadro, as
Micro e Pequenas Empresas (MPEs) estão sofrendo ainda mais. As MPEs que estão
no Estado de São Paulo tiveram seu pior desempenho desde 2009, auge da crise
internacional. Outro importante indicador é que a inadimplência com cheques é a
maior desde 1991.
Isso atinge diretamente
o nível de salários que por sua vez impacta também no consumo, prejudicando
todo o ciclo, principalmente as MPEs, mais suscetíveis a variações de
desempenho da economia. Em seguida, os empregos são atingidos e os postos de
trabalho começam a diminuir. Todavia, a expectativa das MPEs, segundo pesquisa
do SEBRAE-SP é que o impacto negativo não seja tão grande.
Empreendedores devem
sempre ser otimistas e enxergar oportunidades principalmente em tempos mais
difíceis.