O desemprego atinge em
torno de 13,7 milhões de pessoas. Esse é o número oficial do mercado formal, ou
seja, aquele com emprego com carteira assinada. Na metodologia só são
computados aqueles que estão buscando trabalho. Se incluir nessa conta aqueles
que desistiram de procurar emprego, mão de obra subutilizada, seja por optarem
por outra forma de obter renda ou por desalento, esse número é de 27,7 milhões.
Apenas o número de trabalhadores que não estão procurando trabalho por desalento é de 4,6 milhões. (Desemprego por desalento é aquele onde o trabalhador desistiu de procurar
emprego e não tem expectativas de conseguir trabalho).
A taxa de subutilização da força de trabalho compreende os trabalhadores desocupados, subocupados (trabalham número insuficiente de horas, bico) e força de trabalho potencial.
Acesse aqui para saber mais sobre as taxas de desocupação. (Relatório completo do IBGE).
No primeiro trimestre
de 2018 aumentou também o número de pessoas sem emprego há mais de dois anos.
O número de pessoas com
carteira assinada diminuiu consideravelmente, enquanto aumentou a
informalidade. A afirmação de que a reforma trabalhista resgataria um grande
número de trabalhadores da informalidade, mostrou-se vazia, não só diante da
paralisia da economia como no crescimento da informalidade.