CLT É ALTERADA: LEI Nº 12.812, DE 16 DE MAIO DE 2013 - DOU de 17/05/2013
Alteração acrescenta o artigo 391A - "A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias."
ANO XVII
ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho
sábado, 18 de maio de 2013
segunda-feira, 13 de maio de 2013
EMPREGOS ANÁLOGOS À ESCRAVIDÃO PODEM ESTAR NO FIM NO ESTADO DE SP
Um Decreto estará entrando em
vigor esta semana no Estado de São Paulo que pune de forma exemplar as empresas
que se utilizam de empregos análogos à escravidão em seu processo produtivo.
Atualmente as regras não punem com rigor e há muita dificuldade para haver
condenação. A partir da assinatura do Decreto pelo Governador Geraldo Alckmin,
as empresas que se utilizam deste meio serão punidas economicamente, tendo
cassada sua Inscrição Estadual, não podendo realizar a emissão de Notas Fiscais,
inviabilizando o negócio.
Mais de 44 mil trabalhadores
foram resgatados da condição de escravidão ou trabalho degradante desde 1995.
Pretende-se agora conseguir as condenações não somente na área criminal como na
trabalhista.
O processo de cassação da
Inscrição Estadual é iniciado assim que o Fisco receber o comunicado de mais de
um juiz (a decisão será colegiada) seja criminal, civil ou trabalhista, mesmo
que ainda haja possibilidade de recurso.
Este Decreto do Estado de São
Paulo é uma das mais importantes ações para coibir as empresas que realizam essa
prática. Na cidade de São Paulo, dentre outras, não é incomum encontrar
trabalhadores nessas condições no setor de confecções. O trabalho degradante
também é encontrado em diversas regiões do Brasil, principalmente na produção
de carvão, no setor rural e na construção.
imagem de nossa participação na Conferência Estadual do Trabalho Decente
Por: Nelson Miguel Junior
domingo, 12 de maio de 2013
O que faz o nível de emprego crescer ou decrescer é em primeiro lugar o nível do crescimento econômico
Como sempre digo, o que faz o
nível de emprego crescer ou decrescer é em primeiro lugar o nível do
crescimento econômico. Já há algum tempo o nível de emprego na indústria vem
patinado e muitas vezes caindo. Isso é uma contradição em um país que diz estar
em um período de crescimento e “pleno emprego” (o que considero uma falácia,
tanto conceitualmente como também em critérios estatísticos). Esses indicadores
são, em minha modesta opinião, um “termômetro” para mostrar as condições dos
caminhos que estamos trilhando. Outro ponto extremamente perigoso para nossa
economia é o grande aumento da dívida pública nos últimos anos. Essa conta será
cobrada dos brasileiros em breve.
A consultoria EIU (Economist
Intelligence Unit) acaba de divulgar um estudo onde o desempenho da Indústria
no Brasil em 2012 foi o pior entre as 25 nações emergentes, incluindo economias
da América Latina. Esse dado demonstra claramente que a situação econômica do
Brasil, embora pareça estar passeando em céu de brigadeiro, na verdade está
sendo calçada em terreno arenoso. Vide a inflação que está em nível
extremamente perigoso. Um risco para os empregos e para o bolso dos
trabalhadores brasileiros.
Os trabalhadores estão tranquilos
hoje, já que seus empregos parecem estar garantidos. Mas até quando terão essa
garantia?
Por: Nelson Miguel Junior
Por: Nelson Miguel Junior
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