ANO XVII
segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
O FUTURO DO MERCADO DE TRABALHO – profissões morrem e outras nascem
segunda-feira, 9 de agosto de 2021
A SOLICITAÇÃO DE FOTOS NO CURRICULO
Existe uma situação polêmica na questão de exigências no currículo. Uma delas é a exigência de foto em currículo.
Muitas empresas fazem essa solicitação sem que haja
necessidade para aquela determinada função e isso leva a uma questão: qual a
motivação do empregador fazer essa exigência? Sabemos que para algumas funções
a solicitação de fotos é natural, como na área de moda, eventos, publicidade,
etc. Mas é natural solicitar foto para uma função de administrador de empresas,
por exemplo?
A lei, embora não especifique literalmente a
exigência de foto no currículo, ela proíbe qualquer solicitação discriminatória
e podemos interpretar que a exigência de fotografia para funções diversas, pode
ser uma exigência discriminatória, portanto, ilegal. Alguns profissionais do
Direito entendem que a prática é ilegal mesmo que não esteja literalmente
especificada na lei.
Hoje em dia, ampla maioria das empresas não utiliza
dessa prática e entendem como item discriminatório, mas algumas poucas ainda
solicitam foto. Alguns selecionadores justificam que a foto no currículo ajuda
a memorizar o candidato durante o processo seletivo.
Há um PL na Câmara dos Deputados que inclui essa
exigência como discriminatória, assim como idade, sexo e tempo de experiência,
já em vigor.
Portanto, os selecionadores e empregadores devem
evitar a exigência de foto no currículo, salvo em atividades específicas já
exemplificadas acima.
domingo, 30 de maio de 2021
AS PERSPECTIVAS DO MERCADO “HOME OFFICE”
Como já sabemos, o Home Office (trabalho em casa), tomou um novo rumo devido à pandemia. Muitas empresas, para não parar a atividade, proporcionou que seus funcionários trabalhassem de casa, inclusive preparando suas estações de trabalho, como empresas de telemarketing, help desk, etc. Muitos outros profissionais também passaram ao trabalho remoto, tanto os que trabalham como empregados como profissionais liberais.
Comentei anteriormente
que isso é uma tendência e que veio pra ficar, mas comentei também que isso não
aconteceria em curto prazo, após a pandemia. Já que muitas empresas, apesar de “descobrirem”
que essa atividade elimina muitos custos, o trabalho presencial ainda terá seu
lugar nas atividades que podem ser transformadas em trabalho remoto.
Por outro lado, surge
um importante movimento entre profissionais que estão num estágio profissional
e financeiro mais elevados. Em busca de refúgio dos problemas da pandemia e
qualidade de vida, muitos profissionais estão se mudando para cidades
turísticas, já que muitos se mudaram para suas casas de veraneio, seja praia,
montanha ou área rural. O que era temporário começa a se tornar definitivo.
A grande preocupação
dessas pessoas que buscavam refúgio era a qualidade dos meios de comunicação e
Internet, já que isso é fundamental para que possam realizar seu trabalho
remotamente.
Isso foi percebido por
algumas cidades e também por algumas operadoras de telecomunicação. A Cidade de
Ilhabela/SP entendeu bem esse movimento e faz campanha aberta para que os
profissionais e empresas que podem fazer trabalho remoto se instalem na cidade.
A VIVO também atenta a esse movimento já instalou um cabo submarino que
possibilitará a Internet em alto desempenho. O Mercado imobiliário se aqueceu
sobremaneira em Campos do Jordão, com a vinda dessas pessoas. Inicialmente
aqueles que possuíam casas de veraneio passaram a viver na cidade e outros se
instalaram em pousadas. Porém esse movimento já proporcionou um aumento nas
vendas de imóveis na cidade, principalmente apartamentos, elevando de maneira
substancial o valor dos imóveis.
Outras cidades do interior também abraçam esses
profissionais. Para os municípios que atraem essas pessoas, os ganhos serão consideráveis,
pois além da economia em movimento pelo turismo, mesmo que em patamares menores
que antes da pandemia, haverá aquecimento para o mercado “local” não turístico,
e consequentemente mais empregos.
Atenção nisso, senhores prefeitos