A pesquisa PNAD (pequisa nacional domiciliar) mostrou, dentro de de várias áreas pesquisadas, que pessoas com baixo grau de escolaridade apresemtam miores dificuldades de encontrar oportunidades no mercado de trabalho. O tempo mínimo de estudo recomendado pela UNESCO é de 10 anos. A média no Brasil ficou em 7,1 anos. No sudeste 7,7 anos (nível mais alto) e no nordeste 5,9 anos (nível mais baixo). Em nosso dia a dia observamos a dificuldade que as pessoas com pouco tempo de escolaridade tem em se inserir no mercado formal de trabalho, e mesmo que consigam, atuam em empregos com baixo nível de salário e pouca perspectivas de evolução profissional. Essas pessoas acabam tendo por saída para a sobrevivência de sua família o mercado informal ou o subemprego. Pessoas que possuem algum talento especial ou uma vocação mais empreendedora, que sabe que suas chances são melhores com trabalho e não apenas com o emprego, acabam se dando melhor, mas mesmo assim, poucos vencem. Sempre que posso, recomendo a todos os trabalhadores que estão em busca de emprego, e claro, para aqueles que também estão empregados, continuar os estudos. Seja nos cursos regulares para aqueles que ainda não completaram sua graduação, seja em cursos profissionalizantes, especializações, etc, mas que nunca parem de estudar, de aumentar o seu conhecimento. Isso é fundamental. No título dest post, coloquei um link para uma matéria exibida no Jornal Nacional em 18/09/2009 que fala sobre isso.
ANO XVII
ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho
sábado, 19 de setembro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Sabemos da importância de estar preparado para o mercado de trabalho, principalmente capacitados para as atividades que nos propomos a realizar e que o mercado necessita. Todavia para a grande massa da população essa questão é mais complicada. Nem todos podem pagar por cursos de capacitação técnica e o pior, os cursos proporcionados pelo poder público além de não conseguir atingir a todos que desejam e necessitam dessa capacitação, não proporcionam o conhecimento necessário para que as pessoas conquistem seu espaço no mercado de trabalho. Os planos de qualificação oferecidos pelo governo federal, não estão levando em consideração as vocações regionais, fazendo que, por exemplo, um mesmo curso que é aplicado em todo o país, em uma determinada região essa formação não vai ajudar o cidadão, pois pode ser que nesta região não haja demanda por aquele profissional. Essa questão precisa ser revista.
Alguns estados e municípios como São Paulo, possuem iniciativas que oferecem cursos de qualificação e capacitação profissional, com base na demanda do mercado e que além da capacitação técnica oferece reforço escolar, proporcionando ao cidadão mais do que um curso técnico de qualificação, mas um conhecimento que vai além daquela profissão que almeja.
Esta forma de conduzir os programas e políticas públicas de qualificação profissional demonstram que este modelo proporciona muito mais resultados que o modelo atual que não leva em conta a “regionalidade” e um conteúdo que englobe reforço escolar e cidadania.
O ideal é também, que o programa esteja disponível para a população durante todo o ano e se acordo com as demandas do mercado, e não apenas realizado de afogadilho no apagar das luzes de cada ano.
O poder público não fabrica empregos, mas com uma boa política de qualificação profissional, pode ajudar muitos trabalhadores a se firmar ou conquistar o seu espaço no mercado de trabalho. E é importante também que as empresas sejam parceiras do poder público nessa questão, pois são elas que demandam os profissionais.
Sabemos da importância de estar preparado para o mercado de trabalho, principalmente capacitados para as atividades que nos propomos a realizar e que o mercado necessita. Todavia para a grande massa da população essa questão é mais complicada. Nem todos podem pagar por cursos de capacitação técnica e o pior, os cursos proporcionados pelo poder público além de não conseguir atingir a todos que desejam e necessitam dessa capacitação, não proporcionam o conhecimento necessário para que as pessoas conquistem seu espaço no mercado de trabalho. Os planos de qualificação oferecidos pelo governo federal, não estão levando em consideração as vocações regionais, fazendo que, por exemplo, um mesmo curso que é aplicado em todo o país, em uma determinada região essa formação não vai ajudar o cidadão, pois pode ser que nesta região não haja demanda por aquele profissional. Essa questão precisa ser revista.
Alguns estados e municípios como São Paulo, possuem iniciativas que oferecem cursos de qualificação e capacitação profissional, com base na demanda do mercado e que além da capacitação técnica oferece reforço escolar, proporcionando ao cidadão mais do que um curso técnico de qualificação, mas um conhecimento que vai além daquela profissão que almeja.
Esta forma de conduzir os programas e políticas públicas de qualificação profissional demonstram que este modelo proporciona muito mais resultados que o modelo atual que não leva em conta a “regionalidade” e um conteúdo que englobe reforço escolar e cidadania.
O ideal é também, que o programa esteja disponível para a população durante todo o ano e se acordo com as demandas do mercado, e não apenas realizado de afogadilho no apagar das luzes de cada ano.
O poder público não fabrica empregos, mas com uma boa política de qualificação profissional, pode ajudar muitos trabalhadores a se firmar ou conquistar o seu espaço no mercado de trabalho. E é importante também que as empresas sejam parceiras do poder público nessa questão, pois são elas que demandam os profissionais.
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