ANO XVII

ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho

sábado, 14 de janeiro de 2012

A FALTA DE PROFISSIONAIS QUALIFICADOS

Na sexta-feira (dia 13) dei uma entrevista para o programa Manhã Gazeta e participei também do programa Clipping Eletrônico, onde conversamos sobre a questão do mercado de trabalho atual, onde há um descompasso no Brasil entre a oferta de vagas e a disponibilidade de mão de obra. Nesse programa, que teve além da minha participação, a presença da Rosana Santa Barbara, consultora de Recrutamento e Seleção, discutimos o problema de que grande parte das vagas disponíveis não são preenchidas. Sabemos que isso ocorre por uma série de motivos. Em uma postagem anterior, sobre o aumento da oferta de oportunidades de trabalho para pessoas sem experiência, falei um pouco sobre isso (Leia na postagem do dia 4 de janeiro). Mesmo com o aumento da oferta de vagas sem experiência, muitas áreas não podem contratar dessa forma. Precisamos muito de técnicos bem preparados e bem formados, e isso o Brasil não tem em número suficiente para atender a atual demanda. O Brasil terá grandes problemas em função disso e me parece que não tem sido empreendido grandes esforços para isso. Técnicos que estão no mercado também não estão se atualizando como deveriam. A necessidade tem crescido muito mais do que a velocidade em que técnicos são formados e isso pode causar um colapso na produção do país.

A Revista EXAME publicou uma matéria (edição 989 - abril de 2011) que dizia que nos próximos 5 anos o Brasil precisará de nada mais, nada menos que 8 milhões de profissionais qualificados. Já se passou quase um ano dessa publicação e pouco mudou. Ainda estamos debatendo o mesmo problema e observamos apenas avanços rudimentares. Será que chegaremos ao apagão de mão de obra qualificada? É uma boa oportunidade para atualizar-se naquilo que faz e ainda preparar-se para novas oportunidades de trabalho. Lembre-se ainda que novas tecnologias são desenvolvidas e aplicadas a cada dia. Estudar e melhorar a sua formação escolar e profissional será o melhor caminho para o mercado de trabalho.

Os vídeos das entrevistas ainda não estão disponíveis (programa Manhã Gazeta da Claudete Troiano e o Programa Clipping Eletrônico)

domingo, 8 de janeiro de 2012

MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL - Novas categorias profissionais são incluidas

A partir de janeiro de 2012, mais sete atividades econômicas poderão se formalizar como Empreendedor Individual (EI): beneficiador de castanha, comerciante de produtos de higiene pessoal, técnico de sonorização e de iluminação, fabricante de amendoim e castanha de caju torrados e salgados, fabricante de polpas de frutas, fabricante de produtos de limpeza e fabricante de sucos concentrados de frutas, hortaliças e legumes. Nesse universo também existem atividades que, embora específicas, são fundamentais para as regiões onde estão instaladas, como as que estão sendo incluídas agora.

Atualmente existem no Brasil mais de 1,8 milhão de EI, entre eles cabeleireiros, vendedores de roupas, chaveiros, carpinteiros e eletricistas. O EI paga uma taxa fixa mensal de 5% sobre o salário mínimo – R$ 31,10 a partir de janeiro - como contribuição ao INSS, mais R$ 1,00 se for do setor de indústria ou comércio, ou mais R$ 5,00 se da área de serviço. Com isso, garantem registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e podem emitir nota fiscal, vender para órgãos públicos e ter acesso a financiamentos especiais. Também têm direito à cobertura da Previdência Social.

A relação das novas atividades que podem se tornar Empreendedor Individual está na Resolução nº 94/11, do Comitê Gestor do Simples Nacional, que consolida todas as resoluções do Simples Nacional. A medida também veta o enquadramento de três categorias que antes podiam se formalizar como EI: concreteiro, mestre de obras e comerciante de produtos farmacêuticos, com manipulação de fórmulas. Hoje 467 atividades podem se formalizar como EI. Com as mudanças, a partir de 2012 serão 471 atividades.

Fontes:

Fenacon – 06/01/2012 e

Egroup facebook CONTABILIDADE (Gestão Contábil) de Edson Caetano da Costa