ANO XVII

ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho

terça-feira, 12 de agosto de 2014

MAIS EDUCAÇÃO E EMPREGO DE QUALIDADE

Acompanhando estudos sobre o mercado de trabalho observamos um interessante fenômeno no Brasil, onde, embora tenha aumentado o número de empregos nos últimos anos a renda dos trabalhadores diminuiu. Especialistas indicam que isso ocorre por que mais da metade dos empregos gerados enquanto tínhamos uma economia aquecida, eram empregos de baixa qualidade, que não exigiam escolaridade e muito menos alguma capacitação profissional.  Os analistas apontam ainda um sério problema nesse quadro, que embora os salários pagos para esse tipo de trabalhador sejam menores, os custos finais são maiores do que as ocupadas por trabalhadores com nível de escolaridade e qualificação profissional mais elevada.

Um grande perigo ainda para os trabalhadores com baixa escolaridade e que exercem o tipo de atividade mencionada, é que esses empregos são muito voláteis e como dissemos acima, com um custo mais alto para o empregador, são os primeiros a perderem seus postos de trabalho.

Para o País que pouco faz para melhorar a educação da população, principalmente nos primeiros anos de escola, ou seja, no ensino fundamental, essa criação de empregos de má qualidade para trabalhadores pouco qualificados, provoca uma produtividade muito baixa, trazendo aumento nos custos de produção e baixa capacidade competitiva.

Neste momento passamos por um grande perigo, pois mesmo com algum esforço para melhorar o nível e qualidade da educação em nosso país, a economia começa a patinar e o mercado de trabalho a encolher.
Lembramos que não só na questão da educação, mas em diversas outras, não devemos esperar que o governo faça o que tem de fazer.  Devemos ser pró-ativos e procurar melhorar nosso nível de conhecimento e fazê-lo com qualidade.  Somente com educação teremos empregos melhores, seremos mais produtivos, com maior estabilidade e melhores salários.