ANO XVI

ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho

quinta-feira, 21 de julho de 2011

20 anos da Lei 8.213, a Lei de Cotas para Deficientes

E lá se vão 20 anos de luta para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho! Eu particularmente tenho minhas ressalvas para cotas e reservas de mercados, mas neste caso a cota é justa e necessária. A Lei 8.213 não apenas veio para incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho, mas promover uma mudança cultural na sociedade brasileira em relação às pessoas com deficiência.


Não só é necessário mudar a cultura dos empregadores, como a cultura dos próprios deficientes e seus familiares. Muitos são superprotegidos por seus parentes desde pequenos e fazem acreditar que ele é uma pessoa limitada. Isso não é verdade.

Além do entrave cultural, há outros que a Lei de cotas e os movimentos representantes dos deficientes tentam derrubar. As barreiras físicas, tanto nas empresas quanto nas ruas e no transporte público, por exemplo, limitam a entrada de muitos deficientes no mercado de trabalho, principalmente cadeirantes e deficientes visuais. A barreira da educação também é percebida aqui, já que muitos possuem baixa escolaridade, nenhuma qualificação profissional e muito menos experiência de trabalho.

Porém, observamos que nestes 20 anos, a luta das pessoas com deficiência tem trazido resultados muito positivos. Pode ser que não na velocidade desejada, mas trouxe sim, muitos avanços.

Parabéns a todos que lutam por essa nobre causa. Parabéns para os 20 anos da Lei de Cotas para Deficientes.

Para saber mais sobre o tema, indico:

www.sorri.com.br

domingo, 17 de julho de 2011

MERCADO DE TRABALHO (comentários sobre matérias de jornal de hoje)

Lendo o jornal hoje pela manhã, duas matérias me chamaram a atenção. Uma delas fala sobre o futuro de algumas profissões, as três com maior número de graduandos. As áreas de Administração, Pedagogia e Direito, respondem por 39% dos estudantes que ingressam em uma faculdade. Será que há espaço no mercado de trabalho para tanta gente? A matéria é bem interessante e recomendo a leitura (Folha de São Paulo, 17/07). Diz a matéria que só os mais preparados e diferenciados conquistarão seu espaço no mercado de trabalho, com maiores chances para aqueles que fizeram as melhores faculdades, cursos de pós-graduação, MBA, dentre outros cursos e que sejam antenados com os temas e com os novos paradigmas, como sustentabilidade, ética, transparência, etc. Lembro que isso serve para qualquer atividade profissional, de qualquer área, e isso vale para aqueles que desejam trabalhar em alguma empresa ou ter seu próprio negócio. Quem estiver mais bem preparado, é claro, terá maiores chances e melhores oportunidades.


A outra matéria que li, fala sobre uma pesquisa feita pela Asap, uma empresa de consultoria de RH voltada para o mercado de executivos, que relata que oito em cada dez profissionais receberam propostas para mudar de emprego (para ilustrar nosso comentário aqui, 54,4% das propostas tiveram origem nos headhunters, 28% na indicação de amigos ou colegas, 4% no site Linkedin e 13,8% de outras fontes) .

Uma das coisas interessantes nessa pesquisa é a que mostra que apenas 25% dessas pessoas, que receberam proposta, mudaram de emprego. A análise da pesquisa mostra que o principal motivo para a permanência do funcionário é a política dos empregadores em manter seus talentos, com estratégias mais estruturadas de remuneração, por exemplo. Essa leitura também recomendo na mesma Folha de São Paulo.