Sempre defendi que a renda do
trabalhador deveria ser composta apenas pelo salário e que fosse condizente com
a remuneração pelo trabalho desempenhado. Benefícios deveriam continuar como
uma estratégia para atrair e manter um bom profissional, um algo a mais. Mas
hoje em dia os benefícios fazem parte da remuneração, onde em alguns casos é
quase metade do rendimento. Isso é muito complicado, mas aceitável nos dias de
hoje. O custo do trabalhador é alto e essa é uma forma de atenuar esses custos,
já que não entram no cálculo de indenizações trabalhistas e nem sempre nos
reajustes de valores. Muitas empresas, na hora de negociar reajustes com
classes de trabalhadores, diante das dificuldades passam a negociar aumentos
maiores nos benefícios e menores nos salários propriamente ditos. Para os
trabalhadores é uma forma de preservar o poder de compra nesses tempos de
inflação alta. Penso que não é a forma ideal, mas é o que se pode fazer hoje em
dia para tentar manter um aumento real e o poder de compra pelo trabalhador.
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