ANO XVII

ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho

terça-feira, 19 de agosto de 2014

PEQUENAS E MICRO EMPRESAS COMEÇAM A SOFRER OS EFEITOS DA DESACELERAÇÃO DA ECONOMIA

Indicadores do próprio governo começam a registrar os efeitos da desaceleração da economia. Conforme mencionamos em artigos anteriores a Indústria está paralizada e está encolhendo. Teve a 33ª queda consecutiva e já apresenta desemprego em alguns setores. Informações divulgadas pelo Banco Central, em seu Índice de Atividade Econômica, o Brasil já está em recessão. A expectativa é que o PIB diminua ainda mais este ano, ficando na casa de 0,79%, bem distante dos 2,3% do ano passado. O Brasil, ao contrário de seus vizinhos da América Latina, terá um crescimento pífio.

Dentro desse quadro, as Micro e Pequenas Empresas (MPEs) estão sofrendo ainda mais. As MPEs que estão no Estado de São Paulo tiveram seu pior desempenho desde 2009, auge da crise internacional. Outro importante indicador é que a inadimplência com cheques é a maior desde 1991.

Isso atinge diretamente o nível de salários que por sua vez impacta também no consumo, prejudicando todo o ciclo, principalmente as MPEs, mais suscetíveis a variações de desempenho da economia. Em seguida, os empregos são atingidos e os postos de trabalho começam a diminuir. Todavia, a expectativa das MPEs, segundo pesquisa do SEBRAE-SP é que o impacto negativo não seja tão grande.


Empreendedores devem sempre ser otimistas e enxergar oportunidades principalmente em tempos mais difíceis. 

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