O rumo da economia,
direcionado pelo atual governo, está conseguindo um feito inédito: o recuo do
setor de Serviços. Esse setor é responsável por 71% dos postos de trabalho no
Brasil e tem sido até hoje aquele que consegue manter seus níveis de emprego
mesmo em épocas de crise. Desta vez será diferente. Desde a redemocratização do
país, mesmo com a grave crise dos anos 80 e início dos anos 90, é a primeira
vez que isso ocorre. O setor ainda é
responsável por 61% do PIB – Produto Interno Bruto. Este ano teremos PIB
negativo e o ano que vem (2016) também será negativo, apontam os economistas.
Não houve área do setor de Serviços que resistiu a essa crise (que ainda está
no começo). Com o encolhimento do setor Industrial e a queda da renda da
população (inflação alta e desemprego) toda a cadeia produtiva foi afetada.
Para piorar a situação
da economia brasileira, a exportação para países vizinhos se deteriora
rapidamente, já que também vivem crises políticas e econômicas, e assim piora e
expectativa da Indústria brasileira e conseqüentemente para o nível de emprego.
O setor de
Supermercados também está prevendo forte queda no faturamento e diminuição dos
postos de trabalho, pois com a diminuição da renda e dos empregos, cairá o
consumo em geral, principalmente de alimentos.
O mês de julho, como
mostramos no artigo anterior, registrou desemprego no país e não será diferente
nos próximos meses. Teremos tempos difíceis pela frente já que o Brasil passa
por uma séria crise política, institucional e econômica sem precedentes desde a
redemocratização.
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