Épocas como a que agora
vivemos, com alto desemprego, são frutos de algumas situações provocadas pela
paralisação ou estagnação econômica de um país, seja por políticas econômicas
equivocadas, catástrofes naturais ou não, etc. Todavia, poucos compreendem de
fato o quanto isso afeta os empregos e nossas vidas pessoais. O resumo é
simples: economia fraca é igual a menos postos de trabalho.
Quando a crise é
realmente conjuntural a solução depende de medidas que defendam a sustentação
econômica e políticas públicas emergenciais que protejam a população mais
vulnerável. Mas o pior dos casos é quando a economia é devastada por políticas
econômicas ruins e populistas, ou seja, políticas que parecem ser muito boas,
mas que na verdade estão cavando um túmulo para a população. É como se em sua
casa você começasse a ter um padrão de consumo muito maior do que sua renda
proporciona e isso só é possível se estiver roubando ou se endividando muito
acima de sua capacidade de pagar. Assim aconteceu no “milagre econômico” dos
anos 1970 e aconteceu agora durante os últimos 10 anos. Ou seja, aparentemente
o país cresce, a economia cresce e os empregos crescem, mas como tudo isso foi
feito de forma não sustentável por meio de um endividamento brutal, chega o
momento que tal castelo vem abaixo e surgem 14 milhões de desempregados.
Portanto, não se
iludam. Não aceitem o caminho mais fácil, pois a conta é alta.
O enfrentamento de uma
crise assim, com desemprego em níveis muito alto se faz com alternativas
criativas, mudanças de paradigmas pessoais e muito empenho para adaptar-se e desenvolver-se
pessoal e profissionalmente. Em tempos assim, devo lembrar-lhes, que não há
emprego para todos e assim a sobrevivência dependerá da sua capacidade e
esforço e que certamente será recompensado seja com um tempo menor de desemprego ou
a descoberta de um novo caminho profissional.
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