No último dia 22 de novembro foi realizado o seminário São Paulo na da Base da Pirâmide, que analisou e debateu o potencial de mercado para negócios que atendam à camada mais pobre da população promovido pela Prefeitura de São Paulo na Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), em São Paulo. O tema foi debatido por especialistas de diversos segmentos, focando, principalmente, as ações de órgãos públicos e da iniciativa privada para as classes C, D e E, que compõem a chamada base da pirâmide. No evento, os representantes da Prefeitura de São Paulo, do BID e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e empresas privadas, apresentaram suas soluções para capitalizar tanto empreendedores desse estrato social como empresas que pretendem investir nele.
Para futuros empreendedores, foram apresentadas também duas iniciativas. Um é o programa Visão de Sucesso, parceria entre o BID, o Itaú-Unibanco e a Endeavor para capacitar 100 empresas pequenas e médias para oferecer produtos e serviços para a base da pirâmide nos próximos três anos. O outro é a Rede de Incubadoras da Cidade de São Paulo, projeto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho (SEMDET) e do Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) para capacitar startups que tenham idéias para melhorar a qualidade de vida em centros urbanos. O representante do BID – Bando Interamericano de Desenvolvimento , Luiz Ros, identificou a dificuldade das empresas que desejam entrar nesse mercado, que recorrem à ONGs por não entender a dinâmica desse mercado, e dessa forma negligencia esse público. Já o presidente do banco de microcrédito São Paulo Confia, Hugo Duarte, disse que os programas só funcionam quando há orientação sobre boas práticas de gestão, desde a higiene até a área tributária. Foram apresentados ainda alguns “cases” de sucesso dentro desse mercado.
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