Estudos realizados por especialistas em RH nos EUA têm demonstrado que cada vez mais as características do mercado de trabalho hoje se equivalem aos anos 30, e com uma pitada a mais de ansiedade. As pessoas estão trabalhando mais horas diariamente e com o objetivo de pagar suas contas no final do mês, desmotivados e sem reconhecimento do seu trabalho. As coisas hoje em dia estão muito rápidas e isso tem levado os profissionais a um total descompasso ou desequilíbrio com outras partes de sua vida como o lado pessoal, família, lazer, descanso, etc. As pessoas estão se esquecendo do básico, das coisas óbvias e isso traz prejuízos para o profissional e para a empresa, já que esse desequilíbrio, mais cedo ou mais tarde, irá se refletir na produtividade e nos resultados. Tony Schwatrz, um estudioso do assunto e presidente do Energy Project, diz que é preciso manter a qualidade de vida do profissional para que ele mantenha sua energia e sua produtividade. Schwartz propõe ainda uma mudança na cultura corporativa atual do profissional polivalente, multitarefas, focado em diversas atividades. Ele entende que isso pode fazer o profissional perder o foco e mencionando estudo da Associação Americana de Psicologia as pessoas gastam 25% a mais de tempo para realizar uma tarefa. Para ele, o uso indiscriminado do email leva também a uma perda irreparável de energia e tempo. Nesse aspecto, o consultor Anthony Tjan, recomenda que em muitos casos o telefone é muito mais produtivo para resolver problemas do que uma troca interminável de emails.
O uso da tecnologia começa a causar certo nível de transtorno e ainda não sabemos lidar com isso. A motivação vem caindo em profissionais de diversos países. Precisamos retomar o bom senso e não nos esquecer da qualidade de vida de cada profissional de qualquer nível, sejam executivos, sejam operários.
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