Os meses de agosto e
setembro normalmente são de crescimento do número de postos de trabalho,
principalmente pelo fato de estar começando a cadeia de produção para as vendas
de final de ano. Mas neste ano a coisa não está tão boa.
A situação não foi pior
pois o setor de serviços contribuiu positivamente para as contratações.
Todavia, o setor industrial continua em queda livre e apresenta desemprego, ou
seja, demite mais do que contrata. O mesmo acontece na agricultura.
A queda na geração de
postos de trabalho em agosto foi 20,5% menor que no mesmo período do ano
anterior. A queda no emprego vem acontecendo desde maio, fruto de políticas
econômicas inadequadas e ausência de uma política industrial, que diminui a
produtividade e desestimula investimentos. A cada mês as previsões do PIB são
reduzidas e há quem aponte um crescimento de apenas 0,5%, um número pífio para
um país como o Brasil, ainda mais se compararmos com outros países da América
Latina que estão apresentando crescimento bem acima do crescimento brasileiro.
Em agosto de 2013 foram
gerados 127,65 mil postos de trabalho contra apenas 101,42 mil em agosto de
2014. A tendência não é de melhora, já que há muita desconfiança nos rumos da
economia para ofuturo próximo, incluindo ainda a dívida pública altíssima criada
nos últimos anos, que ao final das contas, ceifará muitos postos de trabalho.
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