Nesta
sexta-feira, foram divulgados os números do CAGED – Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados. O resultado é muito preocupante. Só em dezembro
foram fechados mais de meio milhão de postos de trabalho. A criação de empregos
em 2014 caiu em 65% em relação a 2013. A pior marca desde 1999.
Comércio:
Recuo de 40%
Serviços:
Recuo de 13%
Indústria:
Desemprego de 23%
Outros
setores como o de Construção, Mineração e Agropecuária também tiveram
demissões, o que não acontecia há alguns anos.
Com
a economia paralisada, inflação em alta, aumento de impostos, corte em
benefícios sociais e perspectivas de crescimento zero para 2015, fazem com que os
investidores transfiram seus capitais para outros lugares e conseqüentemente
uma queda nos empregos. O governo abusou dos gastos nos últimos anos, e pior,
gastou mal, muito mal. Agora a conta chegou e o trabalhador brasileiro será
obrigado a pagar.
Numa
análise mais apurada, podemos concluir que a maioria dos postos de trabalho ainda
gerados são para áreas do setor de serviços com empregos de baixa qualidade e portanto,
vagas mais voláteis, com grande rotatividade de mão de obra. O setor produtivo
industrial é o mais afetado, tendo já por tempo prolongado, quedas constantes
tanto de produção como geração de empregos, fechando 2014 com desemprego
(número de demissões maior que o de contratações).
O
ministro da fazenda Joaquim Levy declarou esta semana em Davos, no Forum
Econômico Mundial que o PIB do Brasil em 2015 ficará próximo de zero, ou seja,
nenhum crescimento. Como já afirmamos em artigos anteriores, sem crescimento da
economia não há geração de empregos. Então, nos próximos anos, preparem-se,
pois os empregos diminuirão.
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