Embora os brasileiros sejam
criativos (ao menos temos essa fama), o Brasil é o último colocado em um
ranking de Empreendedorismo e Inovação, elaborado pelo Forum Econômico Mundial
(Word Economic Forum – WEF). O resultado é fruto da análise combinada dados de
outras pesquisas realizadas pelo Forum como Indicador de Competitividade e
Monitor Global de Empreendedorismo. A pesquisa alcançou 44 países que tiveram
seus dados monitorados por cinco anos.
A pesquisa apontou que
apenas 6% dos empreendedores brasileiros investem em inovação, enquanto em
Uganda são 12% e na Argentina 29% os que investem em inovação. Os
empreendedores que mais investem são os chilenos, quase 55% e os dinamarqueses
com 46%.
No quesito Ambição, ou seja,
empreendedores que desejam ampliar seus negócios, os brasileiros também estão
na rabeira, na 37ª posição. Apenas 4% dos empresários pretendem expandir.
O ponto positivo é que os
brasileiros estão empreendendo. Dentre os países pesquisados o Brasil é o 10º
em Novas Ações Empreendedoras.
O estudo levantou que parte
da baixa performance dos empreendedores brasileiros deve-se à burocracia, à
baixa confiança na economia, tamanho do mercado interno e ainda o baixo tempo
de escolaridade, incluindo aqui o menor número de empreendedores com nível
superior.
Na América do Sul, os
destaques foram o Chile e Colômbia que tiveram altos índices positivos em todos
os itens avaliados.
As políticas governamentais
do Brasil desfavorecem o investimento em inovação, incluindo a pouca
preocupação que o governo tem em pólos de desenvolvimento regional, que
favoreceriam não só a implementação de novos empreendimentos, mas uma variedade
de tipos e tamanhos de empresas, promovendo a competitividade e investimentos
em inovação. Lembramos que no atual governo, o Brasil vem caindo no ranking de
competitividade do WEF.
O relatório completo será
apresentado hoje pelo WEF.
Fontes: site WEF – Word Economic Forum , Veja e FGV
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