ANO XVI

ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho

sábado, 1 de outubro de 2016

A BATALHA PELA OPORTUNIDADE DE TRABALHO

A batalha pela oportunidade de trabalho não é nada fácil, ainda mais em tempos tão nefastos como o que estamos passando. A destruição da economia e, conseqüentemente, dos empregos, nunca foi tão grande. A dívida pública foi aumentada como nunca e esse dinheiro todo gasto de forma criminosa e irresponsável. Já são mais de 12 milhões de desempregados, o que faz a luta pelo emprego muito mais difícil.

Em vários artigos deste blog você irá encontrar dicas e orientações de como atenuar a dificuldade para encontrar uma nova colocação. Mas o sucesso, nesses tempos, não depende somente de você, mas também do crescimento do país. Todavia, somente os melhores preparados terão as melhores chances. Chamo de “melhores preparados” aqueles que atacam o problema de todos os lados, desde a vontade e gana de buscar seu lugar no mercado de trabalho como se preparar tecnicamente, montando um bom currículo, planejando a busca pelo emprego, estudando, falando com as pessoas, enfim, entrar nessa batalha com as armas adequadas. Muitos ainda reclamam dos empregadores, como se não contratassem simplesmente porque não desejam. Uma empresa contrata se precisar e nenhuma empresa contrata por caridade. É uma troca: a empresa precisa do profissional e o profissional da empresa. Podemos fazer uma comparação: a empresa precisa ter um bom produto para se colocar no mercado, utilizar as estratégias corretas e ter capacidade para enfrentar a concorrência. Com aquele que busca sua oportunidade de trabalho é a mesma coisa.

O IBGE nesta semana divulgou a “PNAD Contínua” que apontou o número do desemprego no Brasil e a taxa de desocupação de 11,8% da população que buscou trabalho nos últimos 30 dias. Se abrirmos um pouco mais os critérios, veremos que o desemprego real é bem maior que isso. Foram 2 milhões de vagas fechadas nos últimos meses. Somente no último período pesquisado, quase 1 milhão de pessoas deixaram de procurar emprego.


Mas uma brisa começou a soprar favoravelmente, pois alguns setores começam a reagir, onde houve até mesmo algumas contratações. Até há pouco tempo, dois ou três meses atrás, nem mesmo no emprego informal (sem carteira assinada) havia oportunidades. Até camelôs perdiam sua fonte de renda. Agora, o mercado informal começa a reagir também. Pessoas começam a obter renda novamente, mesmo sem a carteira assinada. Como dissemos em artigos anteriores, o mercado de trabalho ainda demora a crescer, mas já há uma luz no final do túnel. 

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