A batalha pela
oportunidade de trabalho não é nada fácil, ainda mais em tempos tão nefastos
como o que estamos passando. A destruição da economia e, conseqüentemente, dos
empregos, nunca foi tão grande. A dívida pública foi aumentada como nunca e
esse dinheiro todo gasto de forma criminosa e irresponsável. Já são
mais de 12 milhões de desempregados, o que faz a luta pelo emprego muito mais
difícil.
Em vários artigos deste
blog você irá encontrar dicas e orientações de como atenuar a dificuldade para
encontrar uma nova colocação. Mas o sucesso, nesses tempos, não depende somente
de você, mas também do crescimento do país. Todavia, somente os melhores
preparados terão as melhores chances. Chamo de “melhores preparados” aqueles
que atacam o problema de todos os lados, desde a vontade e gana de buscar seu
lugar no mercado de trabalho como se preparar tecnicamente, montando um bom
currículo, planejando a busca pelo emprego, estudando, falando com as pessoas,
enfim, entrar nessa batalha com as armas adequadas. Muitos ainda reclamam dos
empregadores, como se não contratassem simplesmente porque não desejam. Uma
empresa contrata se precisar e nenhuma empresa contrata por caridade. É uma
troca: a empresa precisa do profissional e o profissional da empresa. Podemos
fazer uma comparação: a empresa precisa ter um bom produto para se colocar no
mercado, utilizar as estratégias corretas e ter capacidade para enfrentar a
concorrência. Com aquele que busca sua oportunidade de trabalho é a mesma
coisa.
O IBGE nesta semana
divulgou a “PNAD Contínua” que apontou o número do desemprego no Brasil e a
taxa de desocupação de 11,8% da população que buscou trabalho nos últimos 30
dias. Se abrirmos um pouco mais os critérios, veremos que o desemprego real é
bem maior que isso. Foram 2 milhões de vagas fechadas nos últimos meses.
Somente no último período pesquisado, quase 1 milhão de pessoas deixaram de
procurar emprego.
Mas uma brisa começou a
soprar favoravelmente, pois alguns setores começam a reagir, onde houve até mesmo
algumas contratações. Até há pouco tempo, dois ou três meses atrás, nem mesmo no
emprego informal (sem carteira assinada) havia oportunidades. Até camelôs
perdiam sua fonte de renda. Agora, o mercado informal começa a reagir também.
Pessoas começam a obter renda novamente, mesmo sem a carteira assinada. Como
dissemos em artigos anteriores, o mercado de trabalho ainda demora a crescer,
mas já há uma luz no final do túnel.
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