O
Ministério do Trabalho e Emprego divulgou pela primeira vez o balanço final do
desemprego em 2015. Foi o pior índice em 31 anos. Não podia haver uma política
econômica para os trabalhadores e empregadores tão desastrosa. Nem na época
daqueles pacotes econômicos malucos a situação foi tão ruim, já que desta vez, o
número de postos de trabalho que desapareceu nunca foi tão elevado para um curto
período de tempo.
Tal
situação mostra o quanto é danoso para toda a Nação, uma política populista que
engana a todos, apresentando mais um “milagre econômico”, mas que na verdade
tudo está sendo feito “fiado” e mais tarde a conta vai chegar para que a
população pague. Constrói-se um verdadeiro castelo de cartas que cedo ou tarde
irá desmoronar.
Políticas
Públicas mal feitas, mal aplicadas e fora do orçamento público só trazem
malefícios no médio e longo prazo.
A
destruição da economia promovida pelo governo nos últimos anos, por total
irresponsabilidade, má gestão e má fé, destruiu muitas famílias de
trabalhadores e empregadores, que perderam seus empregos e empreendimentos. A
maior parte da população que perdeu seu emprego compreende jovens na faixa
entre 18 e 29 anos (1,15 milhões de vagas perdidas somente nessa faixa),
pessoas que estão iniciando sua vida profissional e buscando uma vida adulta
independente. Mas em todas as camadas da população houve desemprego. O país
fechou o ano de 2015 com mais de 48 milhões de pessoas desempregadas (levando-se
em conta apenas os empregos perdidos com carteira assinada).
Já
neste ano de 2016 a situação ainda é de desemprego elevado, já que as conseqüências
desse desastre econômico ainda vão perdurar por um bom tempo. O atual governo
precisará de muita coragem e acertos para que nossa economia comece a se
estabilizar e levar o país de volta ao crescimento, mas mesmo assim, os efeitos
positivos não serão percebidos pela maioria das famílias antes de meados de
2017 (numa visão otimista).
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