ANO XVII

ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho

sábado, 17 de setembro de 2016

EMPREGO EM 2015 - balanço final aponta pior situação em mais de 30 anos

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou pela primeira vez o balanço final do desemprego em 2015. Foi o pior índice em 31 anos. Não podia haver uma política econômica para os trabalhadores e empregadores tão desastrosa. Nem na época daqueles pacotes econômicos malucos a situação foi tão ruim, já que desta vez, o número de postos de trabalho que desapareceu nunca foi tão elevado para um curto período de tempo.

Tal situação mostra o quanto é danoso para toda a Nação, uma política populista que engana a todos, apresentando mais um “milagre econômico”, mas que na verdade tudo está sendo feito “fiado” e mais tarde a conta vai chegar para que a população pague. Constrói-se um verdadeiro castelo de cartas que cedo ou tarde irá desmoronar.

Políticas Públicas mal feitas, mal aplicadas e fora do orçamento público só trazem malefícios no médio e longo prazo.

A destruição da economia promovida pelo governo nos últimos anos, por total irresponsabilidade, má gestão e má fé, destruiu muitas famílias de trabalhadores e empregadores, que perderam seus empregos e empreendimentos. A maior parte da população que perdeu seu emprego compreende jovens na faixa entre 18 e 29 anos (1,15 milhões de vagas perdidas somente nessa faixa), pessoas que estão iniciando sua vida profissional e buscando uma vida adulta independente. Mas em todas as camadas da população houve desemprego. O país fechou o ano de 2015 com mais de 48 milhões de pessoas desempregadas (levando-se em conta apenas os empregos perdidos com carteira assinada).


Já neste ano de 2016 a situação ainda é de desemprego elevado, já que as conseqüências desse desastre econômico ainda vão perdurar por um bom tempo. O atual governo precisará de muita coragem e acertos para que nossa economia comece a se estabilizar e levar o país de volta ao crescimento, mas mesmo assim, os efeitos positivos não serão percebidos pela maioria das famílias antes de meados de 2017 (numa visão otimista).

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