Com o aquecimento da
economia os empregos começam a aparecer. Apesar de ainda termos de percorrer um
longo caminho, a economia se estabiliza e o desemprego começa a recuar. O desemprego ainda atinge 12 milhões de
pessoas, mas os indicadores são favoráveis. O número de empregos criados este
ano dobrou em relação ao ano passado. O
que vemos é que essa retomada é constante e sustentável e isso indica uma luz
no fim do túnel. Setores como o da Construção e Embalagens estão apresentando
crescimento considerável e esses são setores sensíveis que sempre nos indicam
se a economia está crescendo ou decrescendo.
O Brasil começa a
melhorar também sua imagem do ponto de vista econômico, o que trás a
possibilidade de maior investimento estrangeiro no setor produtivo.
A taxa de desemprego
para o último trimestre foi de 11,6% segundo o IBGE, um pouco menor do que no
período anterior, o que representou a criação de aproximadamente 470 mil novos
postos de trabalho. Se compararmos com o mesmo período do ano anterior, o
aumento do número de vagas foi de 1,4 milhão. Neste ano, de janeiro a outubro foram criados
841.589 postos de trabalho.
Todavia, há muitos
fatores que influenciam o caminho para o aquecimento da economia e conseqüentemente
a criação de novas vagas de trabalho. Ainda sofremos com o grave desequilíbrio fiscal
deixado por governos anteriores e a insegurança jurídica provocada por
interpretações casuais das leis pelo STF, promovendo a impunidade e abalando a
luta contra a corrupção. Esses pontos são fundamentais para a economia e
principalmente na entrada de novos investimentos sejam nacionais ou estrangeiros.
Muitos não se dão conta de quanto isso interfere diretamente em suas vidas.
Devemos lembrar também
que o emprego informal aumentou. Embora isso possa parecer um ponto pouco
positivo, podemos ver de outra maneira se compararmos com os últimos anos em
recessão, onde o desemprego só aumentava e mesmo as oportunidades informais
estavam sumidas. O trabalho por conta própria também aumentou. Muitas pessoas
forçadas pela falta de emprego formal ou por perceber novas oportunidades e
mudanças de paradigmas, optaram pelo negócio próprio. Já são mais de 24 milhões
de pessoas que atuam dessa forma.
Outro ponto a se
destacar é que o Desalento (pessoas que desistiram de procurar trabalho) e o
Subemprego diminuíram.
Penso que podemos ter
esperanças.
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