ANO XVII

ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

ECONOMIA MELHORA E DESEMPREGO DIMINUI

Com o aquecimento da economia os empregos começam a aparecer. Apesar de ainda termos de percorrer um longo caminho, a economia se estabiliza e o desemprego começa a recuar.  O desemprego ainda atinge 12 milhões de pessoas, mas os indicadores são favoráveis. O número de empregos criados este ano dobrou em relação ao ano passado.  O que vemos é que essa retomada é constante e sustentável e isso indica uma luz no fim do túnel. Setores como o da Construção e Embalagens estão apresentando crescimento considerável e esses são setores sensíveis que sempre nos indicam se a economia está crescendo ou decrescendo.

O Brasil começa a melhorar também sua imagem do ponto de vista econômico, o que trás a possibilidade de maior investimento estrangeiro no setor produtivo.

A taxa de desemprego para o último trimestre foi de 11,6% segundo o IBGE, um pouco menor do que no período anterior, o que representou a criação de aproximadamente 470 mil novos postos de trabalho. Se compararmos com o mesmo período do ano anterior, o aumento do número de vagas foi de 1,4 milhão.  Neste ano, de janeiro a outubro foram criados 841.589 postos de trabalho.

Todavia, há muitos fatores que influenciam o caminho para o aquecimento da economia e conseqüentemente a criação de novas vagas de trabalho. Ainda sofremos com o grave desequilíbrio fiscal deixado por governos anteriores e a insegurança jurídica provocada por interpretações casuais das leis pelo STF, promovendo a impunidade e abalando a luta contra a corrupção. Esses pontos são fundamentais para a economia e principalmente na entrada de novos investimentos sejam nacionais ou estrangeiros. Muitos não se dão conta de quanto isso interfere diretamente em suas vidas.

Devemos lembrar também que o emprego informal aumentou. Embora isso possa parecer um ponto pouco positivo, podemos ver de outra maneira se compararmos com os últimos anos em recessão, onde o desemprego só aumentava e mesmo as oportunidades informais estavam sumidas. O trabalho por conta própria também aumentou. Muitas pessoas forçadas pela falta de emprego formal ou por perceber novas oportunidades e mudanças de paradigmas, optaram pelo negócio próprio. Já são mais de 24 milhões de pessoas que atuam dessa forma.

Outro ponto a se destacar é que o Desalento (pessoas que desistiram de procurar trabalho) e o Subemprego diminuíram.
Penso que podemos ter esperanças.


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