Nos últimos anos
vivemos uma das piores, se não a pior, crise econômica da história do Brasil e
como conseqüência níveis altíssimos de desemprego. Os governos mergulhados em
corrupção, incompetência e com viés ideológico, provocaram em total desarranjo
econômico e certa insegurança jurídica e com isso a atividade econômica se
estagnou, os investimentos cessaram e o desemprego aumentou.
Os efeitos para a
sociedade e para o país são devastadores, onde a reconstrução, se tudo correr
bem e for feita de modo sustentável, se dará apenas em longo prazo.
As eleições podem
começar a pacificar o “mercado” e de alguma forma trazer calma à economia e
alguma estabilidade. Porém a situação política é bastante complexa, onde os dois
candidatos que disputam a presidência não representam de forma majoritária as
aspirações da sociedade brasileira. Um dos candidatos representa uma posição
majoritariamente rejeitada pela população, já que está mergulhado nos problemas
de corrupção e incompetência. O outro candidato é uma incógnita e representa
posições conservadoras e politicamente incorretas. Ao que tudo indica, segundo
as pesquisas (estamos há sete dias das eleições) o candidato conservador será o
escolhido, nem tanto por suas qualidades mas principalmente pelos defeitos do
adversário. A população e o “mercado” parecem que já escolheram e escolheram
aquele que, mesmo com seus problemas, supostamente oferecerá as melhores chances
de uma estabilidade econômica e a possível retomada dos empregos.
Essa definição que
ocorrerá nos próximos dias poderá indicar o início da retomada do crescimento
econômico que, como sempre dizemos aqui, é o único caminho para o crescimento
do mercado de trabalho. A estabilidade política deverá trazer consigo a
estabilidade econômica e os investimentos represados. Mas mesmo assim, esse
processo será lento e de acordo com a certeza de que o país está no caminho
correto.
Então, o que podemos
esperar para o mercado de trabalho em 2019? Acredito que podemos esperar uma
retomada lenta e que pode se acelerar com as indicações dos caminhos que o novo
governo fará para a economia. Devemos ainda ter muita cautela e alguma
esperança.
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