A maioria das Políticas Públicas de Trabalho, Emprego e Renda realizadas no Brasil nas esferas federal, estadual e municipal estão estagnadas ou evoluindo aquém das necessidades da população. Na verdade há diferenças enormes entre as regiões e para cada uma delas devem ser desenvolvidas políticas específicas e que acompanhem as necessidades da população.
No setor público, a Intermediação de Mão de Obra, a Qualificação Profissional e o Seguro Desemprego fazem a base de uma dessas políticas públicas. Dependendo do agente público que desenvolve e executa as políticas públicas nessa área, elas podem ser muito avançadas (Cidade de São Paulo, por exemplo) com serviços abrangentes e eficazes no atendimento direto aos cidadãos ou então políticas públicas que não alcançam índices minimamente satisfatórios para o atendimento às populações.
As regiões que possuem políticas públicas mais evoluídas desenvolvem e disponibilizam para os cidadãos diversos outros serviços a fim de tornar cada vez mais completo o atendimento da população que busca sua inserção ou reinserção no mercado de trabalho, ou mesmo ter seu próprio negócio.
A Integração das políticas públicas se faz cada vez mais presente e necessária nas ações voltadas ao mercado de trabalho. Essa integração de ações, programas e políticas públicas agregam valores e capacidades à população que amplia suas perspectivas de permanecer e crescer na vida profissional.
Com a economia estável, o quadro do mercado de trabalho está diferente do que era há dez ou mesmo há cinco anos e as políticas públicas precisam acompanhar as mudanças e evoluir. Sabemos que o perfil do desempregado não é o mesmo antes, ou melhor, o desemprego de hoje está mais presente em alguns setores ou faixas sociais e etárias específicas. Deste modo, o que precisamos discutir são as melhorias das políticas públicas relacionadas ao novo paradigma. Por esse prisma, podemos, por exemplo, promover parcerias na área de qualificação e capacitação profissional, com setores da economia que utilizam mão de obra específica, incluindo as empresas não só na absorção da mão de obra capacitada, mas principalmente na sua formação. Cada setor empresarial pode e deve promover em parceria com o poder público a qualificação e capacitação de profissionais.
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