ANO XVII

ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

EMPREGO E INFLAÇÃO

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Como já mencionei diversas vezes em postagens anteriores, o que faz o nível de emprego crescer ou diminuir é, principalmente, a situação da economia do país. Vivemos há alguns anos em uma estabilidade econômica que permitiu até agora o crescimento e a estabilidade do nível de emprego. Tudo isso só foi possível graças ao fim daqueles tempos de inflação galopante que destruía qualquer possibilidade de crescimento econômico. Quem viveu aqueles tempos sabe do que estou falando. Com a economia estabilizada, o governo viu-se com a possibilidade de aumentar os gastos públicos, com pouco ou nenhum critério e isso certamente produziu e produzirá uma conta que tem de ser paga em algum momento. Quem paga essa conta é a população.
Isto posto, percebemos os sinais da economia que começam a refletir no nível de emprego. A Indústria tem perdido postos de trabalho mês a mês e agora o comércio também começa a ter problemas. Este mês o IBGE divulgou os dados com queda na criação de empregos em quase todos os setores (os mais baixos desde 2009). O Crescimento econômico e o PIB estão muito abaixo do esperado e das próprias metas estabelecidas pelo governo. As variações podem até parecerem pequenas, mas em tempos de economia “estável” pequenas variações representam um número muito grande. A inflação nos níveis que estamos percebendo é extremamente danosa, pois corrói e muito a renda dos assalariados. Para aqueles que acompanham os noticiários de economia, sabem também que empresas que poderiam investir no Brasil não estão fazendo, preferindo outras economias. Tudo isso afeta diretamente o nível de emprego e se assim continuar afetará muito mais.
 (A charge acima foi publicada originalmente no jornal Hoje em Dia de Belo Horizonte/MG)

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