Como já mencionei diversas vezes
em postagens anteriores, o que faz o nível de emprego crescer ou diminuir é,
principalmente, a situação da economia do país. Vivemos há alguns anos em uma
estabilidade econômica que permitiu até agora o crescimento e a estabilidade do
nível de emprego. Tudo isso só foi possível graças ao fim daqueles tempos de
inflação galopante que destruía qualquer possibilidade de crescimento
econômico. Quem viveu aqueles tempos sabe do que estou falando. Com a economia
estabilizada, o governo viu-se com a possibilidade de aumentar os gastos
públicos, com pouco ou nenhum critério e isso certamente produziu e produzirá
uma conta que tem de ser paga em algum momento. Quem paga essa conta é a população.
Isto posto, percebemos os sinais
da economia que começam a refletir no nível de emprego. A Indústria tem perdido
postos de trabalho mês a mês e agora o comércio também começa a ter problemas. Este
mês o IBGE divulgou os dados com queda na criação de empregos em quase todos os
setores (os mais baixos desde 2009). O Crescimento econômico e o PIB estão
muito abaixo do esperado e das próprias metas estabelecidas pelo governo. As
variações podem até parecerem pequenas, mas em tempos de economia “estável”
pequenas variações representam um número muito grande. A inflação nos níveis
que estamos percebendo é extremamente danosa, pois corrói e muito a renda dos
assalariados. Para aqueles que acompanham os noticiários de economia, sabem
também que empresas que poderiam investir no Brasil não estão fazendo,
preferindo outras economias. Tudo isso afeta diretamente o nível de emprego e
se assim continuar afetará muito mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário