ANO XVI

ANO XVI - Dezesseis anos informando sobre o mundo do trabalho

quinta-feira, 26 de maio de 2016

MINISTÉRIO DO TRABALHO DIVULGA OS NÚMEROS DO DESEMPREGO

Acaba de ser divulgado pelo M.T.E. os números mais recentes do desemprego, levando-se em conta apenas o emprego formal, ou seja, aquele que tem a “carteira assinada”. Devemos levar em conta ainda que mesmo no mercado informal, muitos postos de trabalho também foram fechados. Aqui se inclui os autônomos, profissionais liberais e aqueles que atuam na informalidade. A pesquisa do IBGE (PNAD Contínua) divulgada para o primeiro trimestre contabilizou mais de 11,1 milhões de pessoas desempregadas. 

O CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados apontou que no mês de abril quase 64 mil postos de trabalho foram fechados, acumulando quase 2 milhões de desempregados nos últimos 12 meses. É assustador quando se pensa que a cada dia 5.000 trabalhadores perderam seus empregos.

Os principais fatores desse desastre no mercado de trabalho são a economia em frangalhos e a forte desconfiança dos investidores devido à crise política. Analistas econômicos projetam que se a partir de agora a crise de confiança começar a cessar, os investimentos voltarem e as contas públicas forem equacionadas e organizadas, o mercado de trabalho pode se recuperar na segunda metade de 2017.

O setor do comércio foi o que mais encolheu, com fechamentos de lojas e diminuição doas equipes, seguido pelo setor da Indústria, com fechamento de fábricas e investimentos levados a outros países. O estado de São Paulo foi o que mais perdeu postos de trabalho.


O fato de o Brasil ter um novo governo mudou o olhar dos investidores e da população brasileira, que passam a ver o futuro com um pouco mais de esperança, embora ainda não tenha conquistado a confiança de forma definitiva. Ainda é cedo para saber o que vai acontecer, mas algumas medidas econômicas apresentadas pelo novo governo já demonstram que ajustes necessários estão sendo feitos para recolocar o Brasil no caminho da estabilidade e crescimento. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por seu comentário