Acaba
de ser divulgado pelo M.T.E. os números mais recentes do desemprego, levando-se
em conta apenas o emprego formal, ou seja, aquele que tem a “carteira assinada”.
Devemos levar em conta ainda que mesmo no mercado informal, muitos postos de
trabalho também foram fechados. Aqui se inclui os autônomos, profissionais
liberais e aqueles que atuam na informalidade. A pesquisa do IBGE (PNAD Contínua)
divulgada para o primeiro trimestre contabilizou mais de 11,1 milhões de
pessoas desempregadas.
O
CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados apontou que no mês de
abril quase 64 mil postos de trabalho foram fechados, acumulando quase 2
milhões de desempregados nos últimos 12 meses. É assustador quando se pensa que
a cada dia 5.000 trabalhadores perderam seus empregos.
Os
principais fatores desse desastre no mercado de trabalho são a economia em
frangalhos e a forte desconfiança dos investidores devido à crise política. Analistas
econômicos projetam que se a partir de agora a crise de confiança começar a
cessar, os investimentos voltarem e as contas públicas forem equacionadas e
organizadas, o mercado de trabalho pode se recuperar na segunda metade de 2017.
O
setor do comércio foi o que mais encolheu, com fechamentos de lojas e
diminuição doas equipes, seguido pelo setor da Indústria, com fechamento de
fábricas e investimentos levados a outros países. O estado de São Paulo foi o
que mais perdeu postos de trabalho.
O
fato de o Brasil ter um novo governo mudou o olhar dos investidores e da população
brasileira, que passam a ver o futuro com um pouco mais de esperança, embora
ainda não tenha conquistado a confiança de forma definitiva. Ainda é cedo para
saber o que vai acontecer, mas algumas medidas econômicas apresentadas pelo
novo governo já demonstram que ajustes necessários estão sendo feitos para
recolocar o Brasil no caminho da estabilidade e crescimento.
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