Em virtude da pandemia,
o desemprego em todo o mundo é uma realidade e um fantasma assustador. O
desemprego nos EUA estava alto, com índices próximos aos do Brasil, mas
surpreendentemente o desemprego recuou em maio e criou 2,5 milhões de novos
postos de trabalho, quando a previsão das agências econômicas era de que o
desemprego chegasse próximo a 21%. A
taxa era de 14,7% em abril e recuou para 13,3%.
A pergunta que você
deve estar se fazendo é “o que o desemprego brasileiro tem a ver com o
desemprego nos EUA?”. Também fiz essa pergunta antes de escrever aqui.
O grande dilema de
todos é como entender essa situação e agir. Isolamento, lockdown,
flexibilização, “libera geral”? Em primeiro lugar devemos ter em mente que os
dois problemas caminham juntos (saúde e economia) e que ninguém tem a resposta
para tal dilema. Portanto, nosso caminho para a questão é impírica, tentativa e
erro.
Lá, os setores
responsáveis pelo crescimento dos empregos, foram os de Lazer &
Hospitalidade, Alimentação & Bebidas, Comércio Varejista, Indústria,
Serviços Profissionais, etc. Outros setores criaram vagas ou pararam de
demitir.
A relação com o Brasil
é que esse acontecimento no mercado de trabalho nos EUA pode trazer esperança
ao nosso mercado de trabalho. Sabemos, por exemplo, que o setor supermercadista
contratou muita gente, na contramão de outros setores. Muitos negócios estão se
reinventando e que podemos ter outra realidade no mercado de trabalho pós
pandemia. Infelizmente, tudo ainda é uma incógnita por aqui. Não temos uma
diretriz clara, não caminhamos com o olhar na frente e sim apenas reagindo aos
fatos, sempre na rabeira.
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